Leia Filipenses 4:5,6
“Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.”
O cristão que experimenta a alegria no Senhor também demonstra uma disposição amável, honesta e moderada em relação às outras pessoas. A palavra “equidade” tem, precisamente, esse significado: amabilidade, brandura, benignidade. É perceptível, pelo contexto, que Paulo destaca a qualidade de renunciar à retaliação quando se enfrenta provações ou ameaças devido à fé. Ele encoraja a Igreja em Filipos a agir com moderação, enfatizando que a equidade deles “seja notória a todos os homens”.
Para respaldar sua exortação, Paulo declara: “Perto está o Senhor”. Essa expressão abrange tanto o presente quanto o futuro, indicando que, nas adversidades da vida cristã, o Senhor está sempre próximo (presente) para nos guardar e proteger. Ao mesmo tempo, todo cristão genuíno vive na expectativa de que, em breve, o Senhor voltará (futuro). Assim, vivemos no “já” (presente) e no “ainda não” (futuro).
Por isso, o cristão deve evitar ser dominado por pré(ocupações):
“Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.”
Em sua vida terrena, Jesus condenou a ansiedade como um mal que precisa ser eliminado do cotidiano cristão:
“Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?” (Mateus 6:25)
A ansiedade pela vida ou o temor pelo futuro, e a preocupação com as incertezas do novo ano não são atitudes positivas para quem confia no Senhor. Ao invés de ansiar e se inquietar, devemos orar! Perceba que Deus não apenas nos dá uma ordem – “não andeis ansiosos por coisa alguma” – mas também oferece uma solução que deve ser praticada conforme a prescrição: “antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças”.
Tudo deve ser levado diante de Deus! Listar para nós mesmos, de forma apreensiva, nossas necessidades intensificará a ansiedade. No entanto, ao apresentarmos nossas petições com ação de graças, somos lembrados dos numerosos atos graciosos de Deus em nossa vida que certamente acalmarão nosso coração inquieto e disciplinarão nossa vontade, a fim de nos submetermos, com bom ânimo, à vontade perfeita de Deus de “não andarmos ansiosos por coisa alguma”.
Portanto, neste último dia do ano, reserve um momento para refletir sobre os grandes feitos do Senhor em sua vida: em Cristo, somos uma nova criação (leia 2 Coríntios 5:17) e uma nova humanidade (leia Efésios 2:15; Colossenses 3:10); nascemos de novo do Espírito (João 3:3), estamos sob uma Nova Aliança, seguindo um novo mandamento (João 13:34).
Pondere sobre tudo isso e, em vez de se pré(ocupar), agradeça e não se esqueça:
“Perto está o Senhor!”