Leia Atos 20:24:
“Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.”
O versículo de hoje apresenta uma declaração do apóstolo Paulo, onde ele afirma que, em comparação com o grande propósito de pregar o evangelho, não considera sua própria vida como preciosa. É importante ressaltar que Paulo não está desvalorizando sua vida, nem desistindo de viver. Na verdade, ele procurava negar a si mesmo para seguir a Cristo e sabia que não podia considerar sua vida de forma a desprezar ou negligenciar “o ministério que recebeu do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus”. O apóstolo estava focado em cumprir com alegria sua carreira e ministério recebidos por Cristo. Ele não concentrava suas energias em agradar a si mesmo, mas em agradar a Cristo e cumprir sua missão.
Paulo via a si mesmo como alguém que havia recebido a responsabilidade de pregar o evangelho (leia 1 Tessalonicenses 2:4) e se comprometeu a ser leal, mesmo que isso pudesse resultar em angústias, prisões e perseguições (leia Atos 20:22,23). Da mesma forma, todos os cristãos são chamados a proclamar o evangelho e batalhar pela fé, seguindo o exemplo de Paulo.
Mas, o que é o evangelho? Paulo o chamou de “evangelho da graça de Deus” – uma mensagem que é baseada na graça e na misericórdia de Deus. A graça é a essência do evangelho, que é o anúncio de que Deus perdoa os pecados do homem com base na misericórdia e favor gratuito. Portanto, a graça é a essência do evangelho.
Estávamos mortos em nossos delitos e pecados (leia Efésios 2:1), éramos tanto culpados quanto condenados, mas pela graça de Deus, podemos ser justificados. Assim, Deus pode ser justo e, ao mesmo tempo, justificador daqueles que creem em Jesus. Ele pode ser o justo Juiz dos homens, e podemos ser justificados gratuitamente pela graça de Deus por meio da redenção em Cristo Jesus (leia Romanos 3:24).
Diante disso, é importante refletir:
Onde temos concentrado nosso vigor e energia: estamos nos esforçando para agradar a Cristo ou a nós mesmos?
Temos considerado a importância de dar testemunho do evangelho da graça de Deus, ou temos considerado nossa vida como algo mais precioso?