“Então Jesus disse: ‘Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim viverá, mesmo depois de morrer’.” (João 11:25 NVT)
Marta havia entendido a promessa de Jesus sobre a ressurreição de seu irmão apenas no contexto de um evento geral no futuro (confira João 11:23-24). Assim, diante da resposta incerta e limitada de Marta, Jesus proclamou esta verdade:
“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim viverá, mesmo depois de morrer.”
Aqui, Jesus não estava simplesmente oferecendo palavras comuns de consolo, mas declarando que Ele é a própria ressurreição e a vida. Assim, aqueles que creem em Cristo possuem a vida eterna, que ultrapassa a barreira da morte física.
Muitos cristãos, frequentemente, lamentam por falta de paz, mas o que não percebem é que ideias vagas e imprecisas sobre Cristo são, muitas vezes, a raiz de toda inquietação. O que muitos possuem é apenas um entendimento superficial sobre a pessoa e obra de Cristo como Redentor. E, por isso, não têm experimentado plenamente as riquezas da ressurreição, do sacerdócio e da intercessão perfeita dEle.
A esses, é essencial perguntar, como Jesus fez com Marta:
“Você crê nisso?” (confira João 11:26)
Pois um conhecimento raso e incompleto de Cristo é a causa real de muitos desconfortos. Se os cristãos fossem mais zelosos e se esforçassem, como Paulo recomenda, para “compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo” (Efésios 3:18 NVT), logo perceberiam que uma vida espiritual robusta depende de uma compreensão sólida sobre nosso Senhor e Salvador Jesus, o Cristo.
Após a pergunta incisiva de Jesus, Marta declarou sua fé, afirmando que Jesus era “o Cristo, o Filho de Deus, aquele que veio ao mundo da parte de Deus” (João 11:27 NVT). Em seguida, Marta correu para a aldeia e informou a Maria, sua irmã, que Jesus havia chegado e desejava vê-la. João relata que Maria “se levantou de imediato e foi até Ele”. Sua saudação a Jesus foi semelhante à de Marta (confira João 11:21, 32).
Ao ver Maria tomada pela tristeza e acompanhada por aqueles que a consolavam, Jesus “sentiu profunda indignação e grande angústia” (João 11:33 NVT). Como Filho do Homem, Jesus estava expressando sua revolta que o impacto devastador da morte causou sobre a humanidade como consequência do pecado.
E você, tem experimentado a mesma indignação e tristeza ao observar a pecaminosidade deste mundo caído?
Tem chorado pelas dificuldades dos outros, ou apenas quando essas dificuldades afetam você e sua família?
Reflita sobre isso!