Leia Mateus 6:13c:
“Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém.”
Na parte final de Mateus 6:13, a primeira coisa que deve “saltar” aos nossos olhos é a conjunção “pois”, que tem o mesmo significado de “porque”. Esta pequena palavra traz à nossa mente o motivo pelo qual temos esperança de que nossas orações serão ouvidas: porque elas são feitas ao destinatário “Pai Nosso que estás nos céus”, cujo “reino, poder e glória” Lhe pertencem “para sempre”! A oração ensinada pelo Mestre Jesus inicia dirigindo-se a Deus como Pai, e termina com expressão de louvor e ações de graças ao glorioso Rei do Universo! Ou seja, louvores e ações de graças devem ser parte integrante das nossas orações a Deus.
A declaração “pois teu é o reino” expressa a autoridade de Deus sobre todas as coisas. Expressa que o Senhor reina no céu, na terra e no coração do Seu povo. Dele também é “o poder” de executar e cumprir Sua vontade soberana no céu e na terra; e “a glória” é o grandioso alvo de todas as obras de Deus. Diante de tal majestade, somos constrangidos a orar com total reverência e submissão à Sua soberana, boa, perfeita e agradável vontade. Quando oramos assim, somos estimulados pelo Espírito a viver de tal modo que as nossas vidas manifestem a glória de Deus (leia 1 Coríntios 10:31).
É importante ressaltar que este reino, poder e glória não passarão, pertencem a Deus “para sempre”! Os reinos terrestres passam e desaparecem – foi assim com o Egito, a Assíria, a Babilônia, os Medo-Persas, a Grécia e Roma. Mas o reino, o poder e a glória de Deus não são passíveis de mudança, nem sombra de variação. Pois… “Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmos 90:2); e “porque Ele é o Deus vivo e que permanece para sempre; o seu reino não será destruído, e o seu domínio não terá fim” (Daniel 6:26). Por causa disso, manifestamos nossa confiança declarando “amém”, que significa “assim seja”! E, você já observou que, costumamos dizer “amém” de forma audível no final de todas as nossas orações? E não há mal algum nesta prática, desde que seja feita com sinceridade e entendimento, assim como o apóstolo Paulo orienta em 1 Coríntios 14:15,16:
“Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá aquele que não entende, o ‘Amém’, sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?”