Leia Atos 11:26
“E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.”
Paulo ainda não havia concluído seus dias de preparação. Depois de ser forçado a fugir novamente de Jerusalém, assim como fez em Damasco, ele desapareceu por alguns anos. Em Antioquia, os gentios estavam se convertendo a Cristo, e a igreja em Jerusalém teve que decidir como cuidar desses novos crentes. Foi então que Barnabé se lembrou de Paulo e foi a Tarso procurá-lo (leia Atos 11:25).
Então, Barnabé e Paulo receberam a responsabilidade de prestar assistência à Judeia. Durante “todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente”. É parte da tarefa dos discípulos de Cristo se alegrar com a demonstração da graça de Deus, espalhar bondade e amor na vida dos outros, compartilhar o trabalho com outros, ensinar e investir tempo ensinando e discipulando pessoas (leia Atos 11:22-26).
Até então, aqueles que se entregavam a Cristo eram chamados de “discípulos”, “aprendizes” ou “estudantes”. Seus inimigos os denominavam de “Caminho” ou “seita dos nazarenos” (leia Atos 22:4; 24:5) com o intuito de discriminá-los. No entanto, “em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos”. Essa designação unificou aqueles que anteriormente eram distinguidos como judeus e gentios sob um único nome: cristãos. A palavra “cristão” significa “pequenos Cristos”, pois eles não adotaram o nome pessoal do Mestre, Jesus, mas sim o seu título de ofício – Cristo, o Ungido – revelando a sua crença de que Jesus é o Cristo (leia João 20:31).
Somos cristãos? Então é necessário crer, pensar, falar e agir em todas as coisas de acordo com os princípios cristãos. Em nossos dias, qualquer um que diz acreditar em Deus e julga pertencer a uma religião denominada “cristã”, mesmo que não se comprometa com Cristo, não congregue com regularidade e viva pra si mesmo, acha-se no direito de dizer que é cristão. No entanto, o nome “cristão” era e ainda deve ser um distintivo de honra para os seguidores de Jesus. E, “se padecermos como cristãos, não é tempo de nos envergonharmos, antes glorifiquemos a Deus” (1 Pedro 4:16).