Leitura Bíblica: Filipenses 1:20-26
Versículo-chave: “Pois, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” (Filipenses 1:21 NVT)
Paulo prossegue incentivando os filipenses a depositarem uma confiança inabalável no Senhor, o Deus Todo-Poderoso, que continuaria a conduzi-los em meio às adversidades. Mesmo enfrentando aflições por aqueles que pregavam o Evangelho movidos por inveja e rivalidade, o apóstolo enfrenta suas prisões com a firme convicção de que tudo resultaria em sua libertação.
Quando Paulo menciona “libertação”, ele não se refere apenas à possibilidade de sair da prisão, embora talvez esperasse por isso. Seu foco principal está na certeza de que, através das orações dos irmãos, ele receberia o “auxílio do Espírito de Jesus Cristo” (Filipenses 1:19 NVT). Para Paulo, o mais importante é que, independentemente do desfecho, Cristo seria exaltado (Filipenses 1:20).
Para o apóstolo, a diferença entre viver e morrer não tem importância, contanto que Cristo seja honrado diante dos homens. Assim, aqueles que, como Paulo, desejam ver Cristo sendo glorificado – seja na vida ou na morte – devem se oferecer a Deus como “sacrifício vivo e santo, do tipo que Deus considera agradável” (Romanos 12:1 NVT), e apresentar seus corpos “como instrumento para fazer o que é certo para a glória de Deus” (Romanos 6:13 NVT). Dessa forma, poderão declarar com segurança:
“Pois, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” (Filipenses 1:21 NVT)
A marca distintiva de todo cristão verdadeiro é que, para ele, “o viver é Cristo”. O propósito maior da nossa existência deve ser a glória de Cristo; a base da nossa jornada, deve ser a graça; e o fundamento da nossa fé e conduta, deve ser a Palavra. Da mesma maneira, para aqueles cuja vida está centrada em Cristo, “o morrer é lucro”, representando um ganho eterno e imediato.
Pode-se imaginar, erroneamente, que se a morte era considerada lucro por Paulo, ele estaria desanimado com a vida e ansiaria pela morte. No entanto, essa ideia não condiz com a realidade! Para quem não foi regenerado, a morte representa uma perda irreparável, pois significa o fim de todo conforto e esperança terrena. Contudo, para o verdadeiro cristão, a morte é um lucro, pois encerra sofrimentos e fraquezas. O que Paulo quer expressar é que: vivendo ou morrendo, Cristo é o seu ganho.
Paulo compreende que sua permanência neste mundo poderia gerar frutos se ele continuasse a servir como instrumento para o avanço do Reino de Deus. Embora a morte naturalmente provoque receio, o apóstolo revela seu desejo de partir e estar com Cristo. Para um seguidor fiel de Jesus, estar com Ele é infinitamente melhor do que permanecer neste mundo corrompido. Assim, o dilema de Paulo reside entre servir ao Senhor nesta vida e desfrutar de Sua presença na eternidade, mas sua confiança inabalável no plano divino o leva a reconhecer que viveria enquanto Deus tivesse um propósito para ele:
“Contudo, por causa de vocês, é mais importante que eu continue a viver. Ciente disso, estou certo de que continuarei vivo para ajudar todos vocês a crescer na fé e experimentar a alegria que ela traz.” (Filipenses 1:24-25 NVT)
Você também confia plenamente na soberana vontade do Senhor?
Pra você, o viver é Cristo, e o morrer é lucro?
Pense sobre isso!
