Leia Tiago 1:14,15
“Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ser consumado, gera a morte.”
Reflita: Você é um cristão maduro?
Um cristão maduro demonstra paciência diante das provações, enquanto um cristão imaturo tende a transformar provações em tentações. Durante períodos adversos, somos frequentemente tentados a questionar o amor e o poder de Deus. Nesses momentos, Satanás nos oferece uma “rota de fuga” das provações, transformando-as em uma tentação.
A tentação, em sua essência, pode se manifestar de diversas maneiras – seja como uma situação, um caminho a seguir ou uma condição – que, sob certas circunstâncias, tem o poder de seduzir e desviar a mente e o coração de alguém da obediência que Deus espera dele, levando-o ao pecado.
Essas tentações podem assumir várias formas, desde influências externas como as atratividades do mundo, as enganosas seduções de Satanás e os argumentos dos não-regenerados; até tentações internas que surgem dos desejos pecaminosos que persistem dentro de nós – como inveja, luxúria, pensamentos impuros, cobiça, desejos de vingança, entre outros.
Lembrando que, a provação é uma ação de Deus; a tentação não!
“Pois tudo o que há no mundo – a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens – não provém do Pai, mas do mundo.” (1 João 2:16)
Todos nós enfrentamos tentações, e “cada um é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido”. É crucial entender que esse “desejo” representa a busca de satisfação fora da vontade de Deus. Devemos ter em mente que podemos facilmente transformar um desejo legítimo em algo pecaminoso; por exemplo, enquanto comer é uma necessidade natural, a glutonaria é um pecado. Portanto, é essencial manter nossos desejos sob controle, em vez de permitir que eles estejam no controle, para não sermos iludidos por nossos próprios anseios.
Quando cedemos às tentações, “então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ser consumado, gera a morte.” Em outras palavras, ceder à cobiça gera pecado, e “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Ser tentado em si não é um pecado; o pecado reside em ceder à tentação.
A tentação sempre vem acompanhada da dúvida sobre o amor de Deus, como aconteceu com Eva (leia Gênesis 3:1-6) e também com Jesus no deserto (leia Mateus 4:1-11). Crer no amor e na bondade de Deus é nossa maior defesa contra a tentação. É preferível estar faminto, mas no centro da vontade de Deus, do que estar saciado, mas fora da Sua vontade.
Portanto, “meus amados irmãos, não se deixem enganar!” (Tiago 1:16)