Leia 2 Timóteo 1:8
“Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu…”
Você já observou que o apóstolo Paulo frequentemente refere a si mesmo como um “prisioneiro de Cristo Jesus”? Ele afirma que ser prisioneiro do Senhor é, na verdade, sua vocação e chamado (leia Efésios 4:1). Ele considera isso como um dom de Deus e, por isso, escreve a Timóteo:
“Não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu…”
Estar cativo de alguém significa fazer a vontade daquele que nos mantém aprisionados e não sentir vergonha disso. Esse é o testemunho que devemos dar no momento oportuno se quisermos superar os obstáculos do dia a dia. A falta de consciência disso é a consequência da frieza espiritual, que é o maior problema enfrentado pela Igreja nos dias atuais. Somos prisioneiros de Cristo, e essa é a única maneira de vivermos o paradoxo de sermos livres, estando aprisionados.
Ao lermos com atenção o que está escrito em 1 Pedro 1:18-19, compreendemos claramente que Cristo nos resgatou (comprou) de nossa maneira vazia de viver e, consequentemente, tornou-se nosso Senhor:
“Não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado…”
Aquele que resgata tem autoridade sobre aquele que foi resgatado, certo? Portanto, com ou sem correntes, somos prisioneiros de Jesus, o Cristo, porque Ele nos resgatou! Quando Jesus nos resgata, nos torna cativos dEle, todos nós que afirmamos amar verdadeiramente o Senhor. Portanto, nossa busca constante deve ser agradar Aquele que nos resgatou, pois “ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra” (2 Timóteo 2:4). Como podemos agradá-Lo?
Acima de tudo, entendendo que “as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo” (2 Coríntios 10:4,5).
Todas as nossas vontades e pensamentos devem ser submetidos à obediência de Cristo; é a nossa vontade que se alinha com a vontade de Deus, e não o contrário. No entanto, o que temos visto nos dias de hoje? Cristãos cansados de dependerem do Senhor, buscando refúgio em outras coisas, em grandes empreendimentos, etc. Mas o encanto por essa busca desenfreada tem aprisionado muitos, e poucos conseguem voltar.
Por isso, é tão importante avaliarmos “quem tem sido o nosso Senhor?” e “a quem estamos cativos?”. E, se somos verdadeiramente prisioneiros de Cristo, “andemos como é digno da vocação com que fomos chamados, com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-nos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Efésios 4:1-3). Amém!
Uma resposta
Eu Sou um prisioneiro em Cristo