Leia 1 João 4:7-8:
“Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.”
Perceba que aqui há:
- Um imperativo: “amemo-nos uns aos outros”;
- O motivo: “porque o amor é de Deus”;
- Uma prova de quem é nascido de Deus e conhece a Deus: “qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”;
- A comprovação de quem não conhece a Deus: “aquele que não ama, não conhece a Deus”; e
- O motivo desta comparação: “porque Deus é amor”.
O apóstolo João parece ter encerrado um assunto desagradável (sobre os falsos profetas) no versículo 6 e agora procura nos lembrar que, assim como o espírito da verdade é reconhecido pela doutrina (ensinamento), aqueles que se dizem cristãos são reconhecidos pelo amor. O uso da palavra “amor” é importante, pois João não está se referindo a um amor romântico, mas sim a um amor fraternal. O amor é visto aqui como uma característica da natureza de Deus, e é através desse amor que os cristãos devem se relacionar uns com os outros.
O amor deve ser um atributo dos verdadeiros cristãos e é a forma como o mundo deve reconhecer a presença de Cristo entre eles. Além disso, a afirmação de que aqueles que não amam não conhecem a Deus é uma comprovação de que a falta de amor é uma falta de vínculo com Deus e sua natureza amorosa. O motivo desta comprovação é “porque Deus é amor”, ou seja, a essência de Deus é o amor. Sendo assim, se somos nascidos de Deus e Deus é amor, então não podemos afirmar que conhecemos a Deus se não amamos uns aos outros, pois…
“Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?”
(1João 4:20)