Leia João 19:40,41:
“Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro. E havia um jardim naquele lugar onde fora crucificado, e no jardim um sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido posto.”
Ao falar sobre a morte de Cristo, estamos nos referindo à sua morte física. Jesus não foi morto acidentalmente ou assassinado, mas sim através de uma sentença judicial do império romano, o maior tribunal da época. Além disso, Ele foi crucificado, não decapitado ou apedrejado. A relevância desta informação reside no fato de que apenas os criminosos mais desprezíveis recebiam a pena de crucificação, considerada uma morte maldita. Esta forma de execução cumpriu as mais altas exigências da lei, conforme registrado em Deuteronômio 21:23 (leia). Assim,
“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.”
(Gálatas 3:13)
Depois de ter sido morto, Jesus foi sepultado. Naquela época, os criminosos não tinham direito ao sepultamento, mas Cristo era justo, apesar da condenação que recebeu. Durante o seu ministério, Jesus havia predito sua morte e, antes dela, recebeu uma preparação, como é mencionado quando Ele fala da mulher que derramou perfume sobre o Seu corpo, dizendo: “Ela fez isso em preparação para o meu sepultamento” (Mateus 26:12). Após a morte de Jesus, seu corpo foi retirado da cruz e colocado em um túmulo onde “ainda ninguém havia sido posto”, cumprindo assim a profecia de Isaías 53:9 (leia).
O sepultamento de Cristo deve fazer parte da mensagem do Evangelho, pois através dele a redenção foi aplicada a todos os efeitos do pecado sobre o homem. Ao ser colocado no túmulo, Jesus recebeu a nossa punição, pois o sepultado era visto como alguém que estava sob a maldição da morte (leia Romanos 3:23; 5:12). Jesus sofreu todas as sanções em nosso lugar para que pudéssemos compartilhar de sua justiça. Dessa forma, para os eleitos em Cristo, a morte deixa de ser uma maldição.
“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.”
(Hebreus 2:14,15)
Aleluia!