Leia Atos 6:8,10
“E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo […] E não podiam resistir à sabedoria, e ao Espírito com que falava.”
Os apóstolos receberam dons para operar sinais, prodígios e milagres no dia de Pentecostes, devido à sua fé e obediência a Cristo que ordenou que aguardassem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder (leia Atos 2:1-4, 42-43; 3:6; 4:33; 5:12). Até o capítulo 6 do livro de Atos e antes da imposição de mãos dos apóstolos sobre os sete homens escolhidos para a diaconia, somente os apóstolos realizavam sinais. A partir da imposição de mãos dos apóstolos, esses homens também começaram a realizar milagres. “E Estêvão, cheio de fé e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.” No entanto, isso começou a incomodar, e Estêvão foi acusado de blasfêmia.
As acusações falsas contra Estêvão foram de que ele havia blasfemado contra Moisés, Deus, o Templo e a lei, e acrescentaram que Estêvão havia dito que Jesus mudaria os costumes de Moisés (leia Atos 6:11,13,14). Estêvão teria que testemunhar em sua defesa, mas o interessante é que sua mensagem não era uma defesa pessoal; ele fez o que todos deveríamos fazer como testemunhas de Cristo.
Você saberia dizer o que faz uma testemunha?
Uma testemunha não se defende, ela simplesmente narra os fatos, fala sobre o que viu e sobre o que sabe. É exatamente isso que Estêvão fez: ele falou sobre a história dos judeus até Cristo. E porque “não podiam resistir à sabedoria, e ao Espírito com que falava” Estêvão foi acusado e morto por apedrejamento.
Se fôssemos nós, o que faríamos no lugar de Estêvão?
O que teríamos a falar sobre a história dos judeus, o Messias prometido, o Cristo encarnado e ressurreto?
Estaríamos dispostos, como Estêvão, a entregar a vida por este testemunho?
Meditemos nisto!