Leia Mateus 6:16:
“E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.”
Após ensinar sobre oração, o Mestre Jesus segue ensinando seus discípulos sobre o jejum. Então, podemos afirmar que, ao declarar “quando jejuardes”, Jesus está dizendo que espera este tipo de adoração de seus seguidores. E, neste contexto, precisamos primeiramente ser lembrados sobre o propósito desta prática. Jejuar é abster-se de alimentos com propósitos espirituais, na busca de certos alvos especiais como, a oração, por exemplo. É por isso que, há em nossos dias uma constante necessidade do correto ensino de Joel 2:13, que “os corações sejam rasgados, não as vestes”; ou seja, que não tenhamos o jejum como algo de grande valor para Deus, a menos que esteja acompanhado do genuíno desprezo pelo pecado, verdadeira humilhação e verdadeira reverência à santidade de Deus.
O ensino de Jesus foi justamente contra este engano: “não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam”. Os hipócritas fingiam jejuar, mas nada havia de quebrantamento em seus corações. Eles buscavam demonstrar estar mais humilhados do que realmente estavam, e assim, acreditavam estar enganando a Deus; porém, tal comportamento apresentava afronta ao Senhor, ao invés de honrá-Lo. Os hipócritas – especialmente os mestres da lei e fariseus – proclamavam o seu jejum particular, mas cuidavam que todos os vissem e notassem que estavam jejuando: apareciam nas ruas com aparência abatida, semblante triste e passos lentos. E o que estavam buscando com esta atitude? Vanglória e exaltação. E este, com certeza, não é o tipo de jejum que agrada a Deus!