Leia Mateus 25:11,12
“E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: ‘Senhor, Senhor, abre-nos’. E ele, respondendo, disse: ‘Em verdade vos digo que vos não conheço’.”
Em Mateus 25, Jesus compartilha outra parábola que oferece a seus discípulos, e a nós, uma compreensão mais profunda sobre o dia da sua segunda vinda. Na Parábola das Dez Virgens (leia Mateus 25:1-12), Ele ilustra que esse dia se assemelhará a um casamento, onde dez virgens são encarregadas de iluminar o caminho para a celebração nupcial e aguardam a chegada do noivo. Através dessa parábola, Jesus nos ensina que sua vinda será um momento de festa, no entanto, alguns serão bem-vindos, enquanto outros ficarão de fora.
Portando lâmpadas acesas e abastecidas com azeite, as virgens planejam conduzir o noivo e a noiva ao evento. Porém, à medida que a chegada do noivo demora mais do que o esperado, todas as virgens adormecem. Das dez virgens, cinco delas não se preparam adequadamente para uma espera prolongada, negligenciando trazer consigo quantidade suficiente de azeite para manter suas lâmpadas acesas.
Quando o noivo finalmente chega, essas cinco virgens imprudentes não estão prontas para entrar na festa. Elas tentam depender da preparação das cinco prudentes, esperando compartilhar um pouco de seu azeite, mas a preparação individual não pode ser transferida. Como resultado, as virgens insensatas ficam do lado de fora.
É crucial entender que não podemos contar com a preparação de outros cristãos para aquele grande dia. Embora todos sejamos parte de um corpo, cada membro é chamado a ter fé pessoal em Jesus e a se preparar para Seu retorno. É enganoso pensar que podemos endossar nossa negligência na bondade de Cristo para nos admitir em sua celebração, mesmo que não estejamos preparados. Quem deseja, naquele dia, ouvir Jesus dizer: “Em verdade vos digo que vos não conheço”? portanto, não se pode contar com uma entrada de última hora; naquele dia, de nada adiantará dizer: “Senhor, Senhor, abre-nos”.
A parábola ressalta que tanto as prudentes quanto as insensatas eram virgens. Isso ilustra que o estado de ser “crente” não é suficiente; é a preparação interna, representada pelo azeite, que realmente importa. As virgens insensatas tinham a aparência exterior, mas careciam do azeite vital (Mateus 25:3). Inicialmente, as diferenças entre os cristãos verdadeiros e os falsos podem ser difíceis de discernir, assim como as virgens pareciam iguais. Contudo, a distinção se torna evidente quando suas lâmpadas se apagam. O falso cristão não pode manter a chama até a vinda do Noivo. Sua aparência “piedosa” pode enganar os homens, mas não pode enganar a Deus!
Portanto, busquemos intimidade com o Noivo e direcionemos nossa atenção para a promessa de sua vinda “como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em nossos corações” (2 Pedro 1:19).
Prossigamos na segurança do amor que Deus tem por nós “para que no Dia do Juízo, tenhamos confiança” (1 João 4:16,17).
Exortemos uns aos outros “mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama HOJE, a fim de que nenhum de nós seja endurecido pelo engano do pecado. Porque nos tornamos participantes de Cristo, se, de fato, guardamos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio tivemos” (Hebreus 3:13,14).
E… “vigiemos! Pois não sabemos o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir!” (Mateus 25:13)
Uma resposta
Nossa que devocional lindo aprendi muito com ele!