Leia Mateus 24:3
“E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a Ele os seus discípulos em particular, dizendo: ‘Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da Tua vinda e do fim do mundo?’”
O Dia do Senhor, um assunto que desperta tanto anseio quanto apreensão, é descrito na Bíblia como um momento de fardos aliviados, ações de graças, amor, graça, salvação, regozijo pleno, conforto, paz transcendente, segurança inquestionável, satisfação, intimidade, perdão (leia Isaías 10:27; Jeremias 30:19-24). Diante disso, o Dia do Senhor emerge como um dia a ser aguardado com alegria.
Contudo, as Escrituras também descrevem o Dia do Senhor com tons mais sombrios: humilhação (leia Isaías 2:12); destruição (leia Isaías 13:2; Joel 1:15); condenação (leia Ezequiel 30:3); escuridão (leia Amós 5:18); aflição, angústia, ruína e devastação (leia Sofonias 1:15); fogo (leia Malaquias 4:1); guerra (leia Apocalipse 16:14). Essas descrições nos evocam temor. Assim, o Dia do Senhor será um momento de júbilo e lamento, de ganho inexprimível e perda devastadora!
Em Mateus 24, quando o dia da crucificação de Jesus se aproximava, seus discípulos o questionaram sobre esse dia e os sinais de sua vinda:
“Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da Tua vinda e do fim do mundo?”.
É interessante que Jesus não focou em responder sobre o momento daquele dia, mas na prontidão dos seus discípulos. Através de parábolas e ilustrações, Ele os instruiu sobre a importância da preparação e o desfecho desta prontidão para os salvos; bem como o que estará aguardando aqueles que vivem como se este dia não fosse chegar.
Em Mateus 24:37-42 (leia) Jesus diz que o Dia do Senhor será um dia de juízo: alguns serão “levados”, enquanto outros serão resgatados. Nos dias de Noé, quando a chuva começou a cair, as pessoas estavam envolvidas nas rotinas cotidianas, alheias ao julgamento em forma de gotas. Nos dias de hoje, muitos também permanecem distraídos pelas trivialidades, ignorando o julgamento que está por vir.
Em Mateus 24:45-51 (leia), Jesus ressalta que Sua vinda envolverá um exame rigoroso: alguns serão expulsos, outros recompensados. A parábola dos dois servos – um sábio e fiel, o outro negligente e abusivo – ilustra essa verdade. Quando o mestre retorna, o servo prudente é abençoado, enquanto o mau é rejeitado. Esse relato se dirige não somente ao mundo secular, mas àqueles que fazem parte da Igreja visível – todos os que respondem ao chamado de servir ao Mestre Jesus servindo os conservos em sua família da fé. Mas… temos sido fiéis no dia a dia “para dar-lhes o sustento a seu tempo” colocando com sabedoria perante eles não apenas o sustento físico, mas o alimento que nutrirá suas almas?
Somos convidados a refletir sobre nossa própria prontidão. O dia se aproxima, em que o nosso Mestre voltará e examinará o nosso serviço, procurando a perseverança fiel e prudente que revela corações transformados pela graça do Evangelho. Portanto…
“Vigiemos! Pois não sabemos a que hora há de vir o nosso Senhor!” (Mateus 24:42)