Leia 2 Coríntios 4:6:
“Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.”
E, mais uma vez, a Bíblia declara a supremacia de Deus em “resplandecer em nossos corações” para que possamos conhecer a Sua glória. Assim, conhecer teologia não significa, necessariamente, que conhecemos a Deus. É bem possível que alguém leia a Bíblia, aprenda sobre o contexto histórico, etc. mas não conheça a Deus. Todos nós, por causa do nosso inflamado ego, corremos o risco de nos aproximar de maneira orgulhosa da Bíblia apenas para ter conhecimento e debater com outras pessoas. Mas este é o caminho errado, e a Bíblia não dá base para isso.
O conhecimento do Deus verdadeiro “na face de Jesus Cristo” deve produzir em nós humildade, confissão de pecado, serviço, adoração, amor a Deus acima de todas as coisas e amor ao próximo como a nós mesmos. Tudo isso sendo gerenciado pela graça de Deus e instrução do Espírito Santo. E, para que este conhecimento contribua para o nosso crescimento espiritual, ele precisa ser um conhecimento sujeito ao Senhor. Afinal de contas, só Ele pode “destruir os conselhos, e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levar cativo todo entendimento à obediência de Cristo” (2 Coríntios 10:5).
Portanto, o conhecimento que implica em nosso crescimento espiritual é aquele acompanhado de obediência, como está escrito em Tiago 1.22-25:
“Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando a si mesmos. Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência. Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita da liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu, mas praticando, será feliz naquilo que fizer.”