Leitura Bíblica: Efésios 5:31-33
Versículo-chave: “Esse é um grande mistério, mas ilustra a união entre Cristo e a igreja.” (Efésios 5:32 NVT)
Paulo ressalta a responsabilidade do esposo em zelar por sua esposa – em aspectos físicos, espirituais e emocionais – recordando o propósito estabelecido por Deus para o matrimônio desde Gênesis:
“Por isso o homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher, e os dois se tornam um só.” (Efésios 5:31 NVT)
O casamento, conforme ordenado por Deus, é entre um homem e uma mulher (heterossexual) e deve ser monogâmico – “o homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher”. Dessa forma, a união conjugal entre pessoas do mesmo sexo é antibíblico! As legislações humanas podem ser alteradas, mas a lei de Deus permanece eterna e inalterável.
Além disso, o matrimônio é também monossomático – “os dois se tornam um só”. Isso indica que a intimidade sexual dentro do casamento é boa, santa, pura, legítima e deve ser vivida com plenitude e responsabilidade (1 Coríntios 7:5; Hebreus 13:4). Essa união, porém, não é meramente física, mas envolve unidade de mente, unidade de propósito, unidade de coração e de sentimentos.
“Esse é um grande mistério, mas ilustra a união entre Cristo e a igreja.” (Efésios 5:32 NVT)
A Bíblia utiliza diferentes metáforas para expressar a relação de Cristo com a igreja: o pastor e o rebanho, a cabeça e o corpo. Contudo, nenhuma comparação é mais profunda que esta: marido e esposa. Cristo é o esposo; nós, a noiva. Paulo afirma de maneira firme que a grandeza do mistério presente na união matrimonial entre homem e mulher aponta para a gloriosa unidade “entre Cristo e a igreja”.
Assim como o homem deixa pai e mãe para unir-se à mulher e formar uma só carne, Cristo deixou a glória celestial para unir-se à igreja, entregando-se em sacrifício por ela. Da mesma forma que o homem foi colocado em sono profundo para que de sua carne fosse formada a mulher, Cristo morreu na cruz para que a igreja fosse criada, santificada e purificada pela lavagem da água, mediante a Palavra. E assim como a mulher foi apresentada ao homem, a igreja será apresentada a Cristo, glorificada nEle “sem mancha, ruga ou qualquer outro defeito, mas santa e sem culpa” (Efésios 5:27 NVT).
Um casamento vivido conforme a vontade de Deus é uma forma de anunciar ao mundo o amor de Cristo por sua igreja – amor que O levou a entregar sua própria vida, santificá-la e prepará-la para o grande dia em que Ele virá buscá-la como noiva adornada, para juntos celebrarem as bodas do Cordeiro.
Nesse sentido, Paulo, conclui afirmando:
“Portanto, volto a dizer: cada homem deve amar a esposa como ama a si mesmo, e a esposa deve respeitar o marido.” (Efésios 5:33 NVT)
Esse mandamento permanece em vigor, mesmo diante das dificuldades. As lutas não anulam a responsabilidade de amar; pelo contrário, o momento de maior necessidade é justamente quando o amor deve ser demonstrado com mais intensidade, em contraste com a mentalidade do mundo, que frequentemente abandona o compromisso diante dos primeiros obstáculos.
Existe diferença entre sujeitar-se a um esposo que teme a Deus, cultiva intimidade com Ele, honra a dignidade da esposa, coloca suas necessidades acima das próprias e tem cautela em suas palavras; e estar debaixo da autoridade de um marido que não teme a Deus. Contudo, isso não elimina a ordem bíblica da submissão. O apóstolo Pedro orienta de forma clara como a mulher deve agir diante de um esposo que não obedece à Palavra:
“Da mesma forma, vocês, esposas, sujeitem-se à autoridade de seu marido. Assim, mesmo que ele se recuse a obedecer à palavra, será conquistado por sua conduta, sem palavra alguma, mas por observar seu modo de viver puro e reverente.” (1 Pedro 3:1-2 NVT)
Portanto, o matrimônio precisa ser um esforço conjunto em direção a um objetivo comum: glorificar a Deus em todas as coisas.