Leia Filipenses 3:20
“Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.”
Após celebrarmos o Natal – a alegre notícia de que “nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor!” (Lucas 2:11) – experimentamos profunda gratidão pela concretização da promessa da vinda do Jesus-homem, “o Verbo que se fez carne e habitou entre nós” (leia João 1:14).
Simultaneamente, enquanto Igreja, somos lembrados de que esse mesmo Cristo foi crucificado, morto, sepultado, ressuscitou no terceiro dia, ascendeu aos Céus e está assentado à direita de Deus Pai, Todo Poderoso. De lá, Ele retornará para julgar tanto os vivos quanto os mortos. Assim, aguardamos com expectativa Sua vinda, pois não pertencemos a este mundo:
“A nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.”
Nós, como seguidores de Cristo, enfrentamos os desafios cotidianos comuns a toda humanidade: trabalhamos, adquirimos bens, alimentamo-nos, desfrutamos de momentos de prazer e enfrentamos as adversidades da vida terrena. No entanto, uma distinção crucial nos define: reconhecemos que não somos deste mundo; de fato, somos peregrinos (leia 1 Pedro 2:11,12).
Isso não implica que o cristão pertença à Terra até o último suspiro e, posteriormente, se torne cidadão celestial. Pelo contrário, ele já desfruta da cidadania celestial, o que é motivo de grande regozijo. Que alegria saber que em nossa verdadeira pátria não há corrupção nem líderes desonestos, não há engano, não existe imoralidade. E é de lá que “também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” que virá nos resgatar.
Além da redenção espiritual, também aguardamos a transformação de nossos corpos abatidos. O Senhor “transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Filipenses 3:21).
Atualmente, nossos corpos, sujeitos ao espaço e ao tempo, facilmente se fatigam e, sua fragilidade traz consigo várias aflições. Mas o Senhor transformará nossos corpos abatidos que, embora sejam frágeis, suscetíveis às influências do pecado e limitados pelo tempo, Deus os transformará para que sejam semelhantes ao glorioso corpo de Cristo na ressurreição; “porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade” (1 Coríntios 15:53).
Glória a Deus!