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“Até aqui nos ajudou o Senhor!” (1 Samuel 7:12)

Série de Devocionais em 

Leitura Bíblica: Lucas 2:1-14; Gálatas 4:4-7

Versículo-chave: “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.” (Gálatas 4:4 ARA)

Desde o Éden – quando Deus anunciou que o descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente, passando pelos patriarcas, pelas instituições cerimoniais de Israel, pelos profetas e pelos símbolos do Antigo Testamento, tudo apontava para o Cristo. O cordeiro pascal, o Tabernáculo, a Arca da Aliança, o Templo, os sacrifícios, as festas e até mesmo os ofícios de sacerdote, rei e profeta funcionavam como sombras e tipos daquele que viria. Assim, o Antigo Testamento não apenas anuncia o Messias, mas prepara, de forma cuidadosa e progressiva, o caminho para sua manifestação.

Mas essa preparação não se limitou à esfera religiosa. Em Sua providência e soberania, Deus também conduziu a história política, cultural e social das nações para que, na “plenitude do tempo”, o Salvador fosse enviado ao mundo. Os gregos contribuíram com a difusão de uma língua comum – o grego koiné – que se tornou o meio ideal para a proclamação do Evangelho. O Império Romano estabeleceu um sistema jurídico, administrativo e de pavimentação de estradas que favoreceu a mobilidade e a comunicação entre os povos. Paralelamente, Deus preparou os hebreus como detentores da revelação escrita, por meio da qual o Messias seria reconhecido e identificado. Quando todos esses elementos estavam devidamente estabelecidos, o cenário estava completo.

Dessa forma, a afirmação de Paulo – “vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho” – revela que o nascimento de Jesus não foi um acontecimento improvisado, mas o cumprimento exato do plano eterno de Deus estabelecido desde antes da fundação do mundo. Toda a história bíblica converge para esse momento decisivo, no qual o Filho eterno de Deus irrompe na história como o Redentor prometido. A “plenitude do tempo”, portanto, não se refere apenas a um marco cronológico, mas ao tempo determinado pelo decreto soberano de Deus, quando todas as etapas preparatórias foram plenamente concluídas e a promessa se tornou realidade.

A expressão “Deus enviou seu Filho” pressupõe claramente a pré-existência de Cristo. Jesus não começou a existir em Nazaré (Lucas 1:26,31) ou Belém (Lucas 2:11), Ele foi enviado ao mundo a partir de um estado anterior de existência eterna. O Filho já era Deus antes de assumir a natureza humana (João 1:1). Ao afirmar que “Deus enviou seu Filho”, Paulo enfatiza que a encarnação foi estabelecida na eternidade, em perfeita harmonia entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Assim, o Filho se dispõe voluntariamente a cumprir a vontade do Pai, “tornando-se em semelhança de homens” (Filipenses 2:7 ARA) para realizar a obra da redenção.

A expressão “nascido de mulher” destaca a realidade plena da encarnação. O Filho eterno de Deus tornou-se verdadeiramente humano, participando integralmente da nossa carne e do nosso sangue, mas sem deixar de ser o que sempre foi: verdadeiramente Deus. Ao nascer de mulher, Jesus se identifica com a humanidade, compartilha de nossas limitações e entra na história como o segundo Adão, representando o Seu povo diante de Deus.

Além disso, o Filho nasceu “sob a lei”, que significa que Jesus veio ao mundo como judeu, sujeito à lei moral, cerimonial e civil dada por Deus a Israel. Desde a circuncisão até a observância das festas e prescrições da lei, toda a vida de Cristo esteve sob exigência da obediência perfeita. No entanto, diferentemente de todos os demais seres humanos, Jesus cumpriu integralmente a lei de Deus. Ele viveu como servo do Senhor, submetendo-se plenamente à vontade do Pai (Hebreus 10:5-7). Ao nascer “sob a lei”, Cristo se colocou no lugar daqueles que estavam sob condenação da lei, a fim de cumprir em favor deles aquilo que eram incapazes de realizar, “para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gálatas 4:5 ARA).

Portanto, a “plenitude do tempo” revela de modo claro a sabedoria, a soberania e a fidelidade de Deus na condução da história da redenção. Em Cristo, o eterno entrou no tempo; o Filho foi enviado, nasceu de mulher, colocou-se sob a lei e realizou a obra perfeita da salvação. Esse acontecimento não apenas transformou o curso da história, mas continua a moldar a vida da Igreja, que vive hoje à luz dessa redenção consumada, aguardando o dia em que a “plenitude do tempo” se manifestará de forma final e visível, quando Cristo retornará em glória para consumar plenamente o plano eterno de Deus!

Feliz Natal! ✝️

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Dicas para um
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  1. Escolha um versículo bíblico: Escolha um versículo bíblico para ser o ponto central do seu devocional. Ele deve ser algo que se relacione com o tema que você deseja abordar.

  2. Faça uma leitura prévia: Antes de começar o seu devocional, leia o versículo e todo o capítulo em que ele está localizado. Isso o ajudará a entender o contexto e a obter uma visão geral do que o versículo está dizendo.

  3. Refletir sobre o versículo: Pense sobre o versículo e o que ele significa para você. Como você pode aplicá-lo em sua vida? Como você pode viver de acordo com ele?

  4. Escreva seus pensamentos: Escreva suas reflexões e insights sobre o versículo. Isso ajudará você a se concentrar e a se lembrar de suas reflexões.

  5. Ore: Finalize o devocional com uma oração. Peça a Deus que lhe dê sabedoria e discernimento para aplicar o versículo em sua vida.

  6. Faça isso regularmente: Procure fazer seus devocionais diariamente, para se manter próximo a Deus.

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