Leia Lucas 24:50-52:
“Depois Jesus os levou a Betânia e, levantando as mãos para o céu, os abençoou. Enquanto ainda os abençoava, deixou-os e foi elevado ao céu. Então eles o adoraram e voltaram para Jerusalém cheios de grande alegria.”
Um grande equívoco a ser evitado é tratar a ascensão e a exaltação de Cristo como uma doutrina secundária a ser mencionada ao final dos estudos ou das pregações. Pelo contrário, juntamente com a ressurreição, a exaltação de Cristo à direita do Pai deve ser um tema preeminente na mensagem do Evangelho. É importante também ressaltar que, antes de partir, Jesus mas abençoou seus discípulos: “levantando as mãos para o céu, os abençoou”. E enquanto os abençoava, ainda na terra, “foi elevado ao céu” de onde continuaria a fazê-lo. Assim como na ressurreição, Jesus ascendeu ao céu por meio de Seu próprio poder.
“Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.”
(1 Timóteo 3:16)
A ascensão de Jesus não apenas assegura que a Igreja tem um Mediador, mas também estabelece que o universo tem um Senhor e Juiz. O Salmo 24 faz menção a Cristo como Rei da Glória, que ascendeu ao céu e diante de quem até mesmo as portas celestiais eternas se curvam (leia Salmos 24:7). Jesus é, sem dúvida, o Salvador, mas também é completamente Soberano. No dia de Pentecostes, Pedro concluiu sua primeira pregação pública do Evangelho declarando:
“Saiba pois com certeza, toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.”
(Atos 2:36)
Consequentemente, é necessário que anunciemos a Cristo como o Salvador que convoca os cansados e sobrecarregados a virem até Ele sem hesitação (leia Mateus 11:28). É essencial que anunciemos a Cristo como o Senhor que requer submissão das nações e governa sobre elas com poder absoluto (leia Salmos 2:9-11). Satanás ofereceu a Jesus todos os reinos do mundo, desde que Ele se ajoelhasse e o adorasse (leia Mateus 4:8-9). Os judeus queriam fazer de Jesus um rei à força para governar Israel (leia João 6:15). No entanto, Cristo venceu todas essas tentações e, humildemente, submeteu-se até a morte, e morte de cruz, ao Único que detinha o poder de conceder essa autoridade. Por essa razão, Deus Pai o exaltou grandemente (leia Filipenses 2:8-11).
Devemos seguir o exemplo de Jesus, resistindo ao diabo e fugindo de toda aparência do mal, para que nossas vidas expressem o senhorio de Cristo, o Rei da Glória!