Leia João 3:14,15:
“E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
O evangelho segundo João oferece um testemunho claro da divindade de Cristo, apresentando-O como a Palavra eterna, o Messias e o Filho de Deus. Por meio de sua morte e ressurreição, Jesus concede salvação a “todo aquele que nEle crê”. Para explicar a realidade da nova vida em Cristo, João narra a conversa entre Jesus e Nicodemos, onde é enfatizada a importância do novo nascimento (leia João 3:3,5-7). Ou seja, a condição para entrar no Reino de Deus é ser “nascido da água e do espírito” (regeneração).
A vida material vem de pais humanos; a vida espiritual vem de Deus, por meio do Filho e do Espírito Santo. Para que isso fique ainda mais claro, Jesus cita a passagem da serpente levantada por Moisés no deserto (leia Números 21:4- 9), fazendo menção à Sua morte na cruz. O destino do povo israelita era a morte – uma vez que foram picados. A serpente de metal foi levantada numa haste a fim de que todo aquele que olhasse para ela pudesse viver. A serpente de metal tinha a forma de uma serpente, porém, não tinha o veneno dela. E qual a relação entre a serpente de metal e Cristo?
Jesus, o Filho do homem, tinha a semelhança de carne pecaminosa, mas não tinha pecado, não conheceu pecado e não cometeu pecado (leia Romanos 8:3; 2 Coríntios 5:21; Hebreus 4:15; 1 Pedro 2:22). Como tal “serpente de metal”, o nosso Senhor e Salvador Jesus, o Cristo, foi pendurado e crucificado no madeiro (leia 1 Pedro 2:24) “para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”