Leitura Bíblica: Marcos 3:7-19
Versículos-chave: “Escolheu doze e os chamou Seus apóstolos, para que O seguissem e fossem enviados para anunciar Sua mensagem, e lhes deu autoridade para expulsar demônios.” (Marcos 3:14-15 NVT)
Após o ocorrido na sinagoga, Jesus se afastou em direção ao mar da Galileia. Uma imensa multidão se ajuntou, não apenas vinda da própria Galileia, mas também de regiões distantes. O número de pessoas era tão grande que Jesus solicitou que preparassem um pequeno barco, a fim de não ser comprimido por aqueles que se aproximavam em busca de cura. Também estavam presentes indivíduos atormentados por espíritos malignos que, ao verem Jesus, prostravam-se e clamavam em alta voz: “Você é o Filho de Deus!” (Marcos 3:11 NVT). Contudo, Jesus “lhes dava ordens severas para que não revelassem quem Ele era” (Marcos 3:12 NVT).
Na sequência, Jesus escolheu e chamou doze dentre os que O acompanhavam:
“Escolheu doze e os chamou Seus apóstolos, para que O seguissem e fossem enviados para anunciar Sua mensagem, e lhes deu autoridade para expulsar demônios.” (Marcos 3:14-15 NVT)
Jesus escolheu os doze e os chamou “para que O seguissem”, pois o relacionamento com o Senhor da seara é mais valioso do que qualquer realização em nome dEle. Andar em intimidade com Cristo deve ser o objetivo principal de todo cristão, acima de qualquer forma de ativismo religioso.
Jesus escolheu os doze e os chamou para que “fossem enviados para anunciar Sua mensagem”. Como mensageiros de Deus, os apóstolos foram enviados, inicialmente, às ovelhas perdidas da casa de Israel (Mateus 10:5-6); mas posteriormente, foram incumbidos de levar o Evangelho a todas as nações (Mateus 28:19) e por todo o mundo (Marcos 16:15).
Jesus escolheu os doze, os chamou e também “lhes deu autoridade para expulsar demônios”. Os apóstolos, além de manterem um vínculo pessoal com o Senhor e anunciarem Sua Palavra, receberam poder delegado por Ele para lidar com os espíritos imundos que oprimem as pessoas. Assim, a autoridade que exerciam foi concedida por Jesus para agirem em Seu nome.
Embora houvesse muitos discípulos, Jesus separou especificamente doze homens para desempenharem a função de apóstolos:
“Eis os doze que designou: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer: filhos do trovão; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu.” (Marcos 3:16-19 NVT)
Portanto, quanto ao ministério apostólico, é correto afirmar que não há sucessão apostólica. Ou seja, os apóstolos não tiveram sucessores depois que morreram. Para ser apóstolo, era necessário ter sido convocado pessoalmente por Cristo (Mateus 10:2-4; Gálatas 1:11-24), ter desfrutado de comunhão com Ele (Atos 1:21-22), e ter sido testemunha ocular de Sua ressurreição (1 Coríntios 9:1; 15:7-8). Logo, biblicamente falando, não existem apóstolos nos dias atuais.