Leia Filipenses 4:20
“Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre. Amém.”
Paulo encerra sua carta aos filipenses expressando louvores “ao nosso Deus e Pai”. É um ato grandioso e benevolente de Deus reconhecer a relação paternal com pecadores como nós, e permitir-nos referir a Ele como “nosso Pai”. Para nós, é um privilégio significativo e uma fonte de encorajamento ter o Deus todo-poderoso, onisciente, onipresente e transcendente como Pai.
Esta verdade deveria nos incentivar a buscá-Lo diante de nossos medos, fraquezas e ansiedades, não como um Deus distante, mas como um Pai, inclinado a compadecer-se de nós. Ele é “o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Salmos 46:1).
Importante também, é reconhecer com gratidão que tudo o que recebemos – desde o ar que respiramos, até o corpo que temos, nossa vestimenta e o pão nosso de cada dia – provém d’Ele. Portanto, nosso louvor deve ser constante e ininterrupto, uma “glória para todo o sempre. Amém”. Como todo cristão genuíno, Paulo sabia que somente o Senhor é digno de receber toda honra, glória, louvor e adoração.
O apóstolo também entendia que os filipenses eram cooperadores de Deus e envia saudações aos seus amigos. Assim como começa a carta dedicando-a “a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os bispos e diáconos” (Filipenses 1:1), Paulo também envia saudações a todos os cristãos, a cada santo em particular:
“Saudai a todos os santos em Cristo Jesus” (Filipenses 4:21a).
Ele também envia cumprimentos das pessoas que estavam em Roma, incluindo os convertidos cristãos que faziam parte da corte de César:
“Os irmãos que estão comigo vos saúdam. Todos os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da casa de César.” (Filipenses 4:21b,22)
Cristãos, e sem dúvida, verdadeiros cristãos, no palácio e na corte de alguém como Nero! O Evangelho encontrou seu caminho até mesmo naquele lugar! Isso, com certeza, deveria inspirar os filipenses a renderem louvores a Deus com gratidão, alegria e temor!
Embora em algumas cartas Paulo tenha adicionado uma saudação final de próprio punho (leia Gálatas 6:11; Colossenses 4:18; 2 Tessalonicenses 3:17), na carta aos filipenses ele não o faz de maneira explícita, mas expressa votos de que “a graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.” (Filipenses 4:23)
Que assim seja em nossa vida: que o favor e a bondade de Cristo sejam nossa porção e fonte de alegria. Que nossa existência seja uma expressão de gratidão a Deus por tudo o que Ele realizou em nós, entre nós, sobre nós, e apesar de nós!
Soli Deo Gloria!