“Contra você, porém, tenho isto: que deixaste o primeiro amor”
(Apocalipse 2:4)
Éfeso era a principal cidade e também a que tinha a igreja mais importante da província. Os versículos anteriores deixam claro que era uma igreja que trabalhava muito, perseverava, suportava sofrimentos e até perseguições ao evangelho; também tinha um enorme zelo doutrinário e repulsa a heresias e ao que se distanciava da palavra.
Aqui temos então: a perseverança, a doutrina e o ensino. Mas e o primeiro amor?! E o que seria esse primeiro amor? Ele é o combustível, a motivação do coração em fazer todas as obras e edificação da igreja. E esse primeiro amor é gerado de um relacionamento genuíno com Deus. Quando convertemos ficamos como apaixonados; lemos a bíblia toda hora e ansiamos para encontrar com Deus em oração. Nosso coração arde pela presença D’ele.
Porém ao passar dos anos se não colocarmos mais lenha para queimar, esse fogo em nosso coração vai se apagando e ficamos independentes demais, como os fariseus.
“Agora, já sabemos como fazer a obra! Agora, já somos bons demais para gastarmos tempo consultando a Deus, de como devemos fazer! Já temos a experiencia e os talentos para que tudo saia conforme julgamos certo.”
Não irmão, definitivamente não! Não podemos perder o fogo no coração, o anelar por Ele e caminhar com Ele. A nossa fala e atitude deve ser sempre, se Ele não for no nosso meio eu não irei, como fala em (Êxodo 33:15) “Se Tua presença não for comigo, não nos faça sair deste lugar”.