Leia Filipenses 1:19
“Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo.”
Paulo continua encorajando os filipenses a manterem uma confiança inabalável no Senhor, o Deus soberano que permaneceria guiando-os através das provações. Mesmo diante das aflições acrescentadas por aqueles que pregavam o Evangelho por rivalidade e inveja, o apóstolo Paulo enfrenta suas prisões com a convicção de que isso “resultará em salvação”.
No contexto deste texto, a “salvação” não se refere apenas à libertação física da prisão, embora Paulo possa ter esperança nisso. Sua ênfase está na certeza de que, por meio das orações dos irmãos, ele receberá “socorro do Espírito de Jesus Cristo”. O foco de Paulo reside na crença de que, independentemente do desfecho, Cristo será glorificado.
“Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.” (Filipenses 1:20)
Paulo expressa sua intensa expectativa e esperança, não como um otimismo exagerado, mas como uma confiança fundamentada na certeza de não ser confundido. Essa esperança não repousa em si mesmo, mas no socorro presente do Espírito Santo para exaltar Cristo em toda e qualquer circunstância.
“E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Romanos 5:5)
Para Paulo, a distinção entre vida e morte perde relevância, desde que Cristo seja exaltado diante dos homens. Portanto, aqueles que, assim como Paulo, anseiam que Cristo seja “engrandecido em seus corpos, seja pela vida, seja pela morte”, devem apresentar-se a Deus como “sacrifício vivo, santo e agradável” (leia Romanos 12:1), e seus membros “como instrumentos de justiça” (leia Romanos 6:13). E, assim, poderão com confiança declarar:
“Para mim, viver é Cristo, e morrer é ganho.” (Filipenses 1:21)