Leia Mateus 6:7-8
“E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lhe pedirdes.”
As “vãs repetições” referem-se às orações longas e elaboradas repetidas com frequência de forma ociosa, sem verdadeiro significado ou propósito. Precisamos lembrar que nem toda repetição na oração é reprovável, mas sim as vãs repetições. O próprio Jesus orou, dizendo as mesmas palavras (leia Mateus 26:44). Mas, pronunciar uma série de palavras, sem levar em consideração o sentido delas, são as vãs repetições condenadas pelo Mestre.
É preciso lembrar que o perigo está em recitarmos palavras decoradas ao invés de realmente orar. O próprio Salomão, em Eclesiastes 5:2 adverte: “Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim sejam poucas as tuas palavras.”
Por que não devemos usar de vãs repetições? A resposta é simples: porque o Deus a quem oramos é o nosso Pai e não se deixará influenciar pela extensão ou pelo vocabulário rebuscado das nossas orações, pois ele “sabe do que precisamos, antes mesmo de lhe pedirmos.” E, se ainda assim, você estiver com dificuldades para orar, faça como os discípulos e tão somente clame: “Senhor, ensina-me a orar!” (Lucas 11:1).
Respostas de 4
Orai sem cessar
🙌 Sempre!
Ou seja, eu sempre oro como o Senhor JESUS ensinou em mateus 6:9, e depois do pai nosso eu agradeço e depois peço (súplicas) a DEUS, sera que isso está errado por eu orar sempre assim?( apesar de funcionar) é so uma dúvida 😂
Prezado irmão Marcos Vasconcelos, graça e paz!
Se a sua oração – que é um diálogo com o Deus Pai, em nome de Deus Filho, por intermédio do Espírito Santo – tem sido feita de maneira mecânica e repetitiva, podemos sim considerá-la como “vã repetição”.
Não há problema algum orar o Pai Nosso, mas é essencial lembrarmos que a intenção do Senhor Jesus não foi estabelecer uma fórmula rígida, mas nos oferecer um exemplo de como orar e sobre quais aspectos focar. Jesus inicia com adoração e encerra com gratidão; contudo, a confissão e a petição também estão presentes.
Acima de tudo, a oração do Pai Nosso está profundamente alicerçada nas Escrituras, e devemos dar a máxima atenção a este ponto. Quanto mais meditamos na Palavra, mais conhecemos a Deus e, consequentemente, nossas orações ficam mais alinhadas à vontade dEle, conforme o apóstolo João afirmou:
“E sabemos que Ele nos ouve quando pedimos algo que esteja de acordo com a Sua vontade” (1 João 5:14, NVT).