Leia Lucas 22:15-16:
“E disse-lhes Jesus: ‘Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento; porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus’.”
É de vital importância que os cristãos se lembrem de que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação (leia Romanos 4:25). Jesus nasceu sob a lei e seguiu suas ordenanças, incluindo a celebração da Páscoa; por isso, é fundamental que sigamos seu exemplo, sendo comprometidos a praticar as ordenanças do Evangelho – como a Ceia do Senhor – com diligência e devoção, e não negligenciá-las.
Chegada a hora da ceia, Jesus reclinou-se à mesa com os Doze discípulos, incluindo Judas Iscariotes, e expressou: “Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento”. Jesus passou um tempo especial com os seus amados discípulos e teve uma longa e particular conversa com eles. João, o evangelista, descreve a profundidade do amor de Jesus por eles: “…havendo amado os seus, que estavam no mundo, Jesus os amou até o fim.” (leia João 13:1)
A última ceia de Páscoa que Jesus compartilhou com seus discípulos foi completamente diferente da primeira Páscoa dos israelitas, quando comeram apressadamente, com os lombos cingidos, sandálias nos pés para viagem e cajado na mão (Êxodo 12:11). Naquela ocasião, os israelitas estavam se preparando para fugir do Egito. Na última Páscoa, no entanto, não havia plano de fuga, mas sim a certeza de que Cristo iria para o jardim, onde seria traído e entregue nas mãos daqueles que o iriam prender e matar.
A partir daquele momento, a última Páscoa se tornou a instituição da ordenança da Nova Aliança, conhecida como a Ceia do Senhor. Tanto a Páscoa quanto a libertação do Egito eram sinais típicos e proféticos de um Messias que viria e, morrendo, nos libertaria do pecado e da morte. Foi por isso que, naquela mesma noite, Jesus instituiu a Ceia do Senhor como o memorial de um Cristo que já veio e, por meio de sua morte, nos libertou. Ele disse: “Façam isso em memória de mim” (leia Lucas 22:19). Dessa forma, as figuras e sombras são deixadas de lado porque “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1Coríntios 5:7).
A Páscoa foi instituída em Israel na véspera da partida deles do Egito sob a liderança de Moisés; é a mais antiga celebração da Antiga Aliança. A partir da última Páscoa, em Jesus, uma nova ordenança foi estabelecida para que o povo de Deus pudesse lembrar da obra Sumo Sacerdotal de Jesus. Por isso, se você é um cristão genuíno, não negligencie a importância da Ceia do Senhor, pois ela é um memorial do que Cristo fez por nós na cruz, quando ainda éramos pecadores (leia Romanos 5:8).
“Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha.”
(1 Coríntios 11:26)