Leia Tiago 3:17
“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.”
Anteriormente, ponderamos sobre a sabedoria que não é celestial – a sabedoria meramente humana. Sabemos que essa sabedoria não provém de Deus; ela é limitada e terrena. A verdadeira sabedoria é um dom de Deus e fruto de oração:
“Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida.” (Tiago 1:5)
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes.” (Tiago 1:17)
Em Jesus, encontramos todos os tesouros da verdadeira sabedoria (leia Colossenses 2:3), através da Palavra que nos torna sábios para a salvação:
“Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” (2 Timóteo 3:14,15)
A sabedoria de Deus é “primeiramente pura, depois pacífica”. Ela está isenta de ambições egoístas, não busca a vanglória e é desprovida de impurezas. Enquanto a sabedoria humana nos aproxima do mundo, a sabedoria que vem do alto nos conduz a Deus e à busca pela pureza/santidade. Ela não incita a competições, rivalidades ou conflitos, mas nos orienta em direção a paz.
A sabedoria de Deus também é “moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos”. Ela é sensata, amável e pronta para ensinar. Manifesta uma compaixão profunda pelos necessitados e sempre se dispõe a ajudar os aflitos. Além disso, essa sabedoria se manifesta em frutos práticos e benevolentes.
A sabedoria de Deus é “sem parcialidade e sem hipocrisia”. Ela se baseia na verdade, não em pressões sociais ou conveniências passageiras. A sabedoria que vem do alto é genuína, não oculta intenções egoístas sob uma fachada de virtude.
A sabedoria que vem do alto é transformadora. Ela produz bênçãos na vida daqueles que a buscam sinceramente. Assim como plantamos, colhemos; e nosso plantio revela a fonte de nossa sabedoria: se é terrena ou não. Assim, devemos questionar a nós mesmos: estamos plantando sementes de paz ou de conflito? De moderação ou inveja? De frutos bons ou maus? Pois…
“O fruto da justiça é semeado na paz para aqueles que promovem a paz.”
(Tiago 3:18)
“Aquele que pratica a maldade recebe um salário enganoso, mas quem semeia justiça colhe verdadeira recompensa.”
(Provérbios 11:18)
“Semeai para vós em justiça, ceifai segundo a misericórdia; lavrai o campo de lavoura; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós.”
(Oséias 10:12)
“Se possível, e no que depender de vocês, vivam em paz com todos os homens.”
(Romanos 12:18)