Leia Filipenses 1:12
“E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho.”
Conforme mencionado anteriormente, ao escrever a carta aos Filipenses Paulo encontrava-se em prisão, ciente de que essa situação poderia ser um obstáculo para aqueles que haviam recebido as boas novas do Evangelho por meio de sua vida. Por causa disso, o apóstolo esforça-se para evitar que os filipenses se escandalizem com seus sofrimentos, receando que isso os impeça de avançar na propagação da mensagem do Evangelho, temendo enfrentar aflições semelhantes às de Paulo.
Com o intuito de encorajar a Igreja em Filipos, Paulo compartilha com sabedoria e bondade os desafios que enfrenta. Ele adverte os filipenses para não hesitarem diante de suas tribulações, pois, como destaca, “as coisas que lhe aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho”. Embora essa perspectiva possa inicialmente parecer difícil de compreender, tornar-se plenamente clara com o tempo.
A compreensão da pedagogia da dor é crucial para extrair benefícios significativos, mesmo diante de eventos desastrosos como a prisão do apóstolo Paulo. Mesmo encarcerado, ele declara corajosamente: “sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a Palavra de Deus não está presa” (2 Timóteo 2:9). Pois, ninguém pode aprisionar a Palavra de Deus!
Paulo continua explicando que “as suas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares” (Filipenses 1:13). Seus sofrimentos o tornaram conhecido em toda a coorte, uma circunstância que talvez não teria ocorrido de outra forma. O imperador e os magistrados reconheciam que Paulo não estava preso como criminoso, pois em sua defesa, ele deixava claro que suas prisões eram resultado de seu amor e devoção a Cristo.
Enquanto alguns ficavam chocados com os sofrimentos de Paulo, seus irmãos em Cristo eram encorajados:
“Muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.” (Filipenses 1:14)
Ao invés de desanimarem, esses irmãos, inspirados pela experiência de Paulo, tornaram-se mais ousados na proclamação do Evangelho. A confiança deles em Cristo lhes concedeu a coragem necessária para prosseguir sem medo. O sofrimento deve ser sempre considerado um chamado para confiar em Deus!
Portanto, que a nossa leve e momentânea tribulação “produza em nós paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não nos trará confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Romanos 5:3-5)
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