Leia Filipenses 4:7
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.”
O efeito imediato da oração resulta na “paz de Deus”, uma paz capaz de acalmar nossos corações inquietos e ansiosos. Essa paz não é influenciada por circunstâncias favoráveis ou controlada por governos humanos, mas emana da certeza de que o Deus que nos redimiu permanece no controle de todas as coisas!
É uma paz que “que excede todo o entendimento”, ultrapassa qualquer compreensão, transcendendo a capacidade filosófica de discussão e resistindo às explicações da Psicologia. Mesmo que estejamos cientes de sua presença e impacto, a paz de Deus é indescritível e está além da abrangência de nosso entendimento, ela é insondável.
Essa paz permite que, apesar das tempestades externas, a desfrutemos internamente. Coexiste com a dor, as tribulações, as lágrimas, o luto e até mesmo a morte. É a única paz capaz de “guardar nossos corações e nossos sentimentos em Cristo Jesus”.
Filipos era uma colônia romana, que recebeu este nome em homenagem a Filipe II (pai de Alexandre, o grande). Assim, os filipenses estavam acostumados a ver sentinelas romanas “manterem guarda”. Este é o sentido usado por Paulo com o verbo “guardar”, evocando a imagem de soldados protegendo a cidade.
A paz de Deus atua como um exército, defendendo-nos contra desafios externos e temores internos. Ela protege nossos corações de decisões equivocadas e nossos sentimentos de pensamentos que podem levar à ansiedade. Essa “guarda” é realizada “em Cristo Jesus”, nosso Senhor e Salvador, que é a fonte definitiva de nossa paz. Portanto…
“Que a paz de Deus, para a qual também fomos chamados em um corpo, domine em nossos corações; e sejamos agradecidos!” (Colossenses 3:15)