Leia Atos 12:3,5
“E, vendo [Herodes] que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos ázimos. Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.”
Após o assassinato de Tiago por ordem de Herodes, ele “continuou, mandando prender também a Pedro”. É importante notar que um ato mal é frequentemente seguido por outros, formando um ciclo vicioso. Aqueles que se aventuram pelo caminho do pecado abrem espaço para que Satanás os tente a cometer mais transgressões. Como resultado, Deus pode abandoná-los, permitindo que caminhem de mal para pior (leia 2 Timóteo 3:13). Este exemplo deve servir como um aviso solene para todos nós.
Outro ponto relevante é que Herodes prendeu Pedro porque percebeu que a morte de Tiago agradou aos judeus. Isso significa que os judeus se tornaram igualmente culpados pelo sangue de Tiago ao demonstrarem satisfação com sua morte, mesmo que não tenham induzido Herodes a executá-lo. Aqueles que se regozijam ao ver o mal sendo infligido a outros também se tornam cúmplices, ainda que apenas em pensamento. Essa observação também deve nos servir de alerta, e que o Senhor nos livre de encontrar prazer no sofrimento alheio.
Herodes tinha a intenção de matar Pedro após a Páscoa, então ele foi mantido sob forte vigilância na prisão por “quatro quaternos de soldados”. Essa expressão significa que Pedro estava sendo guardado por quatro grupos de quatro soldados, totalizando dezesseis soldados! Era uma segurança imponente e, a menos que houvesse uma intervenção divina, parecia praticamente impossível escapar. No entanto, “a igreja fazia contínua oração por ele a Deus”. E de maneira graciosa, Deus respondeu positivamente àquelas orações, agindo em conformidade com a Sua soberana vontade.
É importante observar que o adiamento do julgamento de Pedro proporcionou tempo para que a igreja se dedicasse à oração. As orações e súplicas sempre serão as melhores armas da igreja.A morte repentina de Tiago talvez não tenha permitido tempo para um clamor efetivo, mas serviu como um alerta para que a igreja orasse continuamente por Pedro. Um puritano chamado David Clarkson disse certa vez: “A presença de Deus na oração particular, assemelha-se apenas a um regato, mas na oração coletiva torna-se como um rio que alegra a cidade de Deus”. Em outras palavras, orar sozinho é bom, mas orar coletivamente é melhor!
Você tem amigos de oração? Será que damos o devido valor à oração coletiva? Pense sobre isso e reavalie sua prática de oração tanto individual, quanto coletiva.