Leia Mateus 6:13a:
“E não nos deixes cair em tentação…”
Antes de mais nada, precisamos ser lembrados que:
1. “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” (1 Coríntios 10:13)
2. “Ninguém, sendo tentado, diga: ‘De Deus sou tentado’; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.” (Tiago 1:13)
Então, por que Jesus nos ensina a pedir ao Pai que “não nos deixe cair em tentação”? A resposta é: porque precisamos de mais ajuda do que imaginamos! Às vezes, o ataque da tentação vem de forma externa a nós: há pessoas cuja influência sobre nós é má; há amizades e relacionamentos que podem ser prejudiciais; há tentações que podem vir das pessoas que nos amam e que não têm intenção de nos causar dano e, estas podem ser as mais difíceis de combater. Mas, muitas e/ou na maioria das vezes, a tentação também provém de dentro de nós, como está escrito em Tiago 1:14: “Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido.”
Por este motivo, é que o Senhor Jesus instrui seus discípulos a “vigiar e orar, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41). Isso é graça preventiva! Pois, a tentação em si não é pecaminosa, mas, se cairmos em tentação, pecamos contra Deus, contra nosso próximo e contra nós mesmos. Visto que, cremos ter sido perdoados de nossos pecados passados, não deveríamos orar fervorosamente em busca de graça para nos impedir de repeti-los? As provações são reais, sim! E o Senhor as permite com o propósito de revelar a nossa fraqueza, demonstrar a profunda necessidade que temos de Sua graça e nos ensinar a necessidade de vigilância e oração