Leia Gálatas 2:16:
“Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo…”
A justificação pela fé sempre será uma importante doutrina a ser ensinada a todo regenerado, pois ela certamente fará distinção entre o cristão nominal e o cristão genuíno. O cristão nominal pode conversar muitas e prolongadas vezes, de modo intelectual, sobre “doutrinas” e coisas terrenas; o tema variará de acordo com o público e a audiência. O cristão genuíno, embora sendo pronto para ouvir o que é para edificação, procura ser “tardio para falar” (leia Tiago 1:19). E, quando abre os lábios para falar de assuntos espirituais, é para declarar o que o Senhor, em Sua infinita misericórdia, tem feito por ele; enquanto o cristão nominal (não-regenerado) está sempre ansioso para que os outros saibam o que ele tem feito pelo Senhor.
Em relação à conduta diária, as diferenças entre o cristão genuíno e o cristão nominal são evidentes. O cristão nominal procura manter uma aparência de justiça externa, mesmo que haja hipocrisia em seu íntimo (leia Mateus 23:28). Ele usa máscaras e busca destacar sua suposta bondade (leia Provérbios 20:6; 30:12). O cristão genuíno busca constantemente aprender o que significa ser “manso e humilde de coração” e, como filho de Deus, se reveste de “ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade” (Colossenses 3:12). Ele procura ser o mesmo tanto em público quanto em privado, e sua adoração é caracterizada pela sinceridade e verdade.
A fé dada por Deus e implantada no coração do regenerado pelo Espírito é a fonte dessas diferenças. O cristão genuíno compreende que não foi salvo por suas próprias obras, mas sim pela fé em Jesus Cristo. Essa fé transformadora purifica o coração do cristão (leia Atos 15:9) e o impulsiona a agir com amor e compaixão (leia Gálatas 5:6), capacitando-o a vencer as adversidades do mundo (1 João 5:4).