Leitura Bíblica: Atos 1:9-14
Versículo-chave: “Todos eles se reuniam em oração com um só propósito, acompanhados de algumas mulheres e também de Maria, mãe de Jesus, e os irmãos dele.” (Atos 1:14 NVT)
Após instruir os discípulos, “Jesus foi elevado às alturas, numa nuvem, e os discípulos não conseguiram mais vê-lo” (Atos 1:9 NVT). Ele havia afirmado que o Espírito Santo só viria depois de Sua partida (João 16:7). Por esse motivo, Lucas apresenta a ascensão de Cristo como um prelúdio para os acontecimentos narrados no dia de Pentecostes.
Os discípulos permaneceram com olhar fixo no céu, até que dois homens vestidos de branco apareceram de forma inesperada e declararam que a segunda vinda de Cristo aconteceria da mesma maneira que Sua ascensão: de forma física e visível, entre as nuvens (Atos 1:10-11).
Já orientados sobre o que deveriam fazer, os discípulos retornaram do Monte das Oliveiras para Jerusalém, dirigindo-se ao local onde estavam hospedados. Lucas relaciona os onze apóstolos – Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o zelote, e Judas, filho de Tiago (Atos 1:13 NVT) – em correspondência com a lista de Lucas 6:14-16. Isso nos leva a facilmente deduzir que, aqueles que haviam convivido mais intimamente com Jesus, desempenhariam um papel crucial na formação da igreja primitiva.
“Todos eles se reuniam em oração com um só propósito, acompanhados de algumas mulheres e também de Maria, mãe de Jesus, e os irmãos dele.” (Atos 1:14 NVT)
A frase “todos se reuniam em oração com um só propósito” indica que havia concordância entre eles, uma unanimidade na oração. Isso não significa que todos tinham os mesmos pensamentos ou sentimentos e muito menos a mesma personalidade; mas significa que deixavam de lado interesses pessoais para se dedicarem a uma única missão: testemunhar sobre a vida, obra, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, o Salvador.
Em Sua oração sacerdotal, Jesus já havia declarado que o mundo reconheceria que Ele fora enviado pelo Pai ao observar o amor entre os discípulos (João 17:21). A unidade em oração descrita em Atos era uma expressão desse amor. Desde o princípio, os discípulos viveram o período de espera em Deus com uma atitude de oração contínua e em harmonia.
Portanto, que este também seja o nosso anseio como igreja:
“Que Deus, aquele que concede paciência e ânimo, nos ajude a viver em completa harmonia uns com os outros, como convém aos seguidores de Cristo Jesus. Então todos poderemos nos unir em uma só voz para louvar e glorificar a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 15:5-6 NVT)