“Acima de tudo, revistam-se do amor que une todos nós em perfeita harmonia.” (Colossenses 3:14 NVT)
Paulo, de forma bem afetuosa, nos exorta a ir além da mortificação dos desejos pecaminosos e terrenos (confira Colossenses 3:5-9). Ele nos chama a revestir-nos de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência.
“Visto que Deus os escolheu para ser Seu povo santo e amado, revistam-se de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência.” (Colossenses 3:12 NVT)
Qual a razão? Fomos escolhidos por Deus para sermos Seu povo santo e amado. Aqueles que são santos (separados), são os eleitos de Deus; e aqueles que são santos e eleitos, também são amados de Deus. Aqueles que são eleitos de Deus, santos e amados, devem proceder dessa forma em todas as áreas da vida.
Assim, aqueles que são santos devem ser compassivos, misericordiosos (confira Lucas 6:36). Aqueles que são santos devem ser bondosos e proclamar o Evangelho a todos com uma disposição atenciosa de conduzi-los a Deus através da Palavra. Aqueles que são santos, devem ter uma mente e comportamento humildes, buscando sempre aprender com Jesus, que é “manso e humilde de coração” (confira Mateus 11:29).
Aqueles que são santos, devem ser mansos para com aqueles que os insultam ou são, de alguma forma ofensivos; devem se livrar da ira e, com paciência, suportar a ira dos outros. Se Deus, apesar das nossas falhas, é longânimo para conosco, também devemos exercitar a paciência e longanimidade para com os outros em situações semelhantes (confira Efésios 4:2).
“Sejam compreensivos uns com os outros e perdoem quem os ofender. Lembrem-se de que o Senhor os perdoou, de modo que vocês também devem perdoar.” (Colossenses 3:13 NVT)
Enquanto estivermos neste mundo em desequilíbrio, mesmo entre os eleitos, santos e amados de Deus, haverá desentendimentos. Mas, nosso dever é sermos compreensivos e perdoarmos as ofensas uns dos outros. Muitas vezes – e na maioria das vezes – será difícil perdoar, mas a ponderação de que as nossas próprias transgressões foram perdoadas por Cristo (confira Colossenses 2:14) serve como um poderoso lembrete.
E, para organizar tudo isso, somos exortados a:
“Acima de tudo, revistam-se do amor que une todos nós em perfeita harmonia.”
Assim como a força de uma corrente depende do elo mais fraco, a qualidade dos nossos relacionamentos depende da força do amor que os une. O amor é o elo que une todos os eleitos, santos e amados de Deus em “perfeita harmonia”. O amor é o vínculo mais forte, pois brota do próprio Senhor, “que nos amou primeiro” (1 João 4:19 NVT). Portanto, direcionados pela vida verdadeira que está “escondida com Cristo em Deus” (Colossenses 3:3 NVT), continuaremos amando uns aos outros, mesmo quando ofendidos.
Sejamos revestidos do amor! Que ele seja marca distintiva do nosso relacionamento com Cristo, para a glória de Deus!