“Portanto, uma vez que pela fé fomos declarados justos, temos paz com Deus por causa daquilo que Jesus Cristo, nosso Senhor, fez por nós.” (Romanos 5:1 NVT)
Outro fruto da nova vida em Cristo é a paz. Antes éramos inimigos de Deus, mas em Cristo a inimizade chegou ao fim. Por meio do sacrifício perfeito de Jesus na cruz, Deus declara paz a todos que depositam sua fé nEle. Essa paz não é uma pausa instável que termina na primeira falha; pelo contrário, é uma paz eterna e definitiva, conquistada não por nossos méritos, mas pela justiça perfeita de Cristo.
“Quando estávamos completamente desamparados, Cristo veio na hora certa e morreu por nós, pecadores. É pouco provável que alguém morresse por um justo, embora talvez alguém se dispusesse a morrer por uma pessoa boa. Mas Deus nos prova seu grande amor ao enviar Cristo para morrer por nós quando ainda éramos pecadores.” (Romanos 5:6-8 NVT)
Antes de mais nada, precisamos entender que, ao herdarmos a natureza pecaminosa de nossos primeiros pais, Adão e Eva (confira Gênesis 3; Romanos 5:12), nascemos com a disposição de agradar a nós mesmos e de sermos nossos próprios deuses. Essa natureza rebelde nos coloca em desacordo com o nosso Criador perfeito. A justa natureza de Deus não pode ignorar nosso pecado, pois a justiça exige punição:
“Pois todos pecaram e não alcançam o padrão da glória de Deus…” (Romanos 3:23 NVT)
“Pois o salário do pecado é a morte…” (Romanos 6:23 NVT)
Portanto, em nosso estado pecaminoso, não podemos nos reconciliar nem ter paz com Deus, ainda que tentemos. Mas Deus tomou a iniciativa de buscar a paz conosco enviando Seu Filho e, “uma vez que pela fé fomos declarados justos, temos paz com Deus por causa daquilo que Jesus Cristo, nosso Senhor, fez por nós!”
A crucificação de Cristo foi o preço pago pelos pecados de todos que nEle confiam (confira 2 Coríntios 5:21; Hebreus 4:15), e Sua ressurreição garante nossa justificação diante de Deus.
“Ele foi entregue à morte por causa de nossos pecados e foi ressuscitado para que fôssemos declarados justos diante de Deus.” (Hebreus 4:25 NVT)
Portanto, não somos mais inimigos de Deus, mas filhos amados. E, “ainda que Ele não tenha nos mostrado o que seremos quando Cristo vier; sabemos, porém, que seremos semelhantes a Ele, pois o veremos como Ele realmente é. E todos que têm essa esperança se manterão puros, como Ele é puro!” (1 João 3:2,3 NVT)