“Então Jesus contou outra parábola: ‘O Reino dos Céus é como a semente de mostarda que alguém semeia num campo […] ‘O Reino dos Céus é como o fermento usado por uma mulher para fazer pão’.” (Mateus 13:31,33 NVT)
No capítulo 13 do evangelho segundo Mateus, Jesus utilizou várias parábolas como forma de ensinamento sobre o Reino dos Céus. Essas parábolas ilustram claramente que o caráter do Reino é progressivo: começou discretamente, mas ao longo do tempo expandiu-se gradualmente e continuará crescendo até a consumação dos séculos.
Nos versículos de hoje, Jesus comparou o reino a uma semente de mostarda, a menor das sementes; e também ao fermento, que se espalha na massa para promover seu crescimento.
“O Reino dos Céus é como a semente de mostarda que alguém semeia num campo. É a menor de todas as sementes, mas se torna a maior das hortaliças; cresce até se transformar em árvore, e vêm as aves e fazem ninho em seus galhos.” (Mateus 13:31,32 NVT)
A Parábola do Grão de Mostarda tem como pano de fundo a ideia de que, assim como a semente de mostarda, o trabalho do Evangelho começa muitas vezes de maneira frágil e pequena: isso representa a implantação do Reino de Deus entre nós e a obra da graça dentro de cada eleito. Apesar de enfrentar oposição, nações foram e continuam sendo convertidas ao senhorio de Cristo.
Assim como a semente de mostarda possui um potencial intrínseco para crescimento, o Reino de Deus também cresce – espiritual e numericamente – tornando-se forte e útil. Da mesma forma, os cristãos maduros devem ter o anseio de serem úteis aos outros, assim como o grão de mostarda que, desenvolvido, é útil para os pássaros.
A Parábola do Fermento compartilha a mesma base da parábola anterior: enfatizar o início discreto do Reino, sua expansão e prevalência:
“O Reino dos céus é como o fermento usado por uma mulher para fazer pão. Embora ela coloque apenas uma pequena quantidade de fermento em três medidas de farinha, toda a massa fica fermentada”.
(Mateus 13:33 NVT)
A pregação do Evangelho é comparada ao fermento, atuando silenciosamente nos corações daqueles que a recebem; e embora o fermento permaneça invisível na massa, seus efeitos são evidentes.
Da mesma maneira, mesmo que o Reino de Deus pareça invisível no mundo atual, ele está ativo e seus resultados são visíveis, manifestando seu poder e presença através de cristãos genuínos. O fermento trabalha escondido, fermentando a massa. Ele age rapidamente e de maneira eficaz, assim como a Palavra de Deus (confira Hebreus 4:12), que trabalha silenciosa e imperceptivelmente, mas de maneira poderosa e irresistível. Assim, a pregação do Evangelho foi e tem sido eficaz, não por força, esforço ou violência, mas pelo Espírito do Senhor, o qual ninguém pode impedir.
Portanto, a tarefa fundamental da Igreja é testemunhar sobre o Reino de Deus. Nosso Rei inaugurou o Reino e enfatizou que nós, como discípulos, devemos buscá-lo prioritariamente:
“Busquem, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão dadas.” (Mateus 6:33 NVT)