“As falsas testemunhas declararam: ‘Este homem vive falando contra o santo Templo e a lei de Moisés. Nós o ouvimos dizer que esse Jesus de Nazaré destruirá o Templo e mudará os costumes que Moisés nos deixou’.” (Atos 6:13-14 NVT)
Estêvão realizou um ministério de pregação, milagres e sinais entre o povo (confira Atos 6:8). Ele enfrentou a oposição de membros das sinagogas que, por não conseguirem “resistir à sabedoria e ao Espírito pelo qual Estêvão falava” (Atos 6:10 NVT), recorreram a acusações de que ele estava atacando Moisés e Deus e, especificamente, afirmando que Estêvão dizia que “Jesus de Nazaré destruiria o Templo e mudaria os costumes que Moisés os havia deixado”.
Essas falsas acusações “agitaram o povo, os líderes religiosos e os mestres da lei, e Estêvão foi preso e levado ao conselho dos líderes do povo” (Atos 6:12 NVT). É importante lembrar que foi a mesma preocupação com o Templo, por parte dos judeus, que levou Paulo à prisão posteriormente (confira Atos 21:28).
E, para momentos como estes, Jesus havia prometido o auxílio do Espírito e sabedoria aos seus discípulos quando fossem levados diante das autoridades para se defender:
“Quando vocês forem julgados nas sinagogas e diante dos governantes e das autoridades, não se preocupem com o modo como se defenderão nem com o que dirão, pois o Espírito Santo, naquele momento, lhes dará as palavras certas”. (Lucas 12:12 NVT)
“Mais uma vez lhes digo que não se preocupem com o modo como responderão às acusações contra vocês, pois eu lhes darei as palavras certas e tanta sabedoria que seus adversários não serão capazes de responder nem contradizer.” (Lucas 21:14-15 NVT)
A igreja primitiva experimentou a veracidade desta promessa. Seus membros – Estêvão e Paulo, por exemplo – foram capazes de defender sua fé de maneira que seus argumentos não podiam ser refutados.
O ponto relevante aqui não é que os discípulos ganhariam todos os argumentos contra seus adversários, mas sim que a verdade seria apresentada. No entanto, também é necessário preparar nossas mentes com o estudo da Palavra e, sobretudo, confiar que Deus nos dará as palavras certas para comunicar o que é mais importante: o puro Evangelho.
Portanto, oremos, para que quando enfrentarmos prisões, perseguições e acusações por causa do nome de Cristo, o Senhor conceda a cada um de nós a tranquilidade necessária para ouvir a Sua voz. Que o Espírito Santo nos direcione e que nossas mentes sejam sempre levadas cativas à obediência a Cristo.
Pois, “embora sejamos humanos, não lutamos conforme os padrões humanos. Usamos as armas poderosas de Deus, e não as armas do mundo, para derrubar as fortalezas do raciocínio humano e acabar com os falsos argumentos.”
(2 Coríntios 10:3-4 NVT)
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