“Jesus respondeu: ‘Está vendo estas grandes construções? Serão completamente destruídas. Não restará pedra sobre pedra!’” (Marcos 13:2 NVT)
O capítulo 13 do Evangelho segundo Marcos é repleto de profecias: algumas já se cumpriram, enquanto outras ainda aguardam seu cumprimento. Dois eventos principais compõem o foco deste capítulo: a destruição de Jerusalém e a segunda vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus, o Cristo.
A destruição de Jerusalém ocorreu quarenta anos após a crucificação de Cristo, precisamente no ano 70 d.C., durante o terrível cerco à cidade. A segunda vinda de Cristo é o evento esperado por todo cristão verdadeiro. Muitos falsos mestres negam que Jesus voltará. Alguns tentam enganar as pessoas marcando datas, enquanto outros dizem crer na segunda vinda, mas vivem como se Cristo jamais fosse retornar.
Os discípulos, movidos pelo orgulho natural dos judeus, tentaram chamar a atenção de Jesus para a grandiosidade do templo, dizendo: “Mestre, olhe que construções magníficas! Que pedras impressionantes!” (Marcos 13:1 NVT). No entanto, não ouviram nenhuma palavra de admiração de Jesus; ao contrário, receberam uma resposta muito diferente do que esperavam:
“Jesus respondeu: ‘Está vendo estas grandes construções? Serão completamente destruídas. Não restará pedra sobre pedra!’”
Diante da maldade do povo a quem aquela construção pertencia, Jesus deixou de lado toda a forma e beleza do edifício. Baseados nessa declaração, devemos aprender que a verdadeira beleza de uma igreja não está em suas estruturas físicas, mas na fé e na piedade dos seus membros. O nosso Senhor, certamente, não encontrará prazer em lugares majestosos se a Sua Palavra e o Seu Espírito não forem honrados ali.
Não sejamos rápidos em julgar as coisas pelas aparências externas, pois toda beleza pode ser apenas formalidade. Se observarmos mais de perto, talvez descobriremos que Cristo não está sendo pregado nesses púlpitos imponentes, e a Palavra de Deus não está sendo exposta. Portanto, a grandiosidade da estrutura não trará segurança nem motivará qualquer compaixão do Senhor Jesus por ela, mas apenas lamento, como fez sobre Jerusalém:
“Jerusalém, Jerusalém, cidade que mata profetas e apedreja os mensageiros de Deus! Quantas vezes eu quis juntar seus filhos como a galinha protege os pintinhos sob as asas, mas você não deixou. E, agora, sua casa foi abandonada e está deserta. Pois eu lhe digo: você nunca mais me verá, até que diga: ‘Bendito é o que vem em nome do Senhor!’.”
(Mateus 23:37-39 NVT)