“Agora, porém, sejam santos em tudo que fizerem, como é santo aquele que os chamou.” (1Pedro 1:15 NVT)

A santificação é um processo constante e progressivo que envolve lutar continuamente contra o pecado. É importante entender que isso não significa que algumas pessoas sejam mais perdoadas, regeneradas, justificadas ou mais santas do que outras. Na verdade, o perdão, a regeneração, a santificação e a justificação ocorrem uma única vez e de forma completa em Cristo. Portanto, enquanto Igreja, somos todos igualmente dependentes da misericórdia de Deus.

Sendo assim, qualquer pretensão de superioridade espiritual pode levar à arrogância e, como todos sabemos, “o orgulho precede a destruição; a arrogância precede a queda” (Provérbios 16:18 NVT).

Embora o processo de santificação seja único para cada cristão e nenhum de nós alcance a perfeição nesta vida, todos devemos nos esforçar para nos aproximarmos dela (confira Filipenses 3:12-14). A Bíblia nos instrui a crescer espiritualmente, submetendo-nos à vontade de Deus e “desenvolvendo a nossa salvação com temor e tremor” (Filipenses 2:12 NVT).

Deus, em Sua providência, nos oferece todos os recursos necessários para nossa maturidade espiritual e requer que os usemos de maneira responsável e submissa (confira Romanos 12:1-3; Gálatas 5:13-16) e, dessa forma, somos lembrados que a nossa santificação está enraizada na santidade perfeita, imutável e eterna de Deus, que nos predestinou para “sermos conformados à imagem de seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (confira Romanos 8:28-30). Portanto…

“…como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.”

Portanto, devemos depositar toda nossa confiança não em nossa bondade, boas obras, vigílias de oração, alto nível espiritual ou em nosso extenso conhecimento bíblico-teológico, mas unicamente e exclusivamente nos méritos de Cristo. E assim faz Deus, “para que nenhuma carne se glorie perante Ele” (1 Coríntios 1:29 NVT).