“A mulher disse: ‘Eu sei que o Messias (aquele que é chamado Cristo) virá. Quando vier, ele nos explicará tudo’. Então Jesus lhe disse: ‘Sou eu, o que fala com você!’.” (João 4:25,26 NVT)
Jesus procurou ensinar à mulher samaritana que Deus não pode ser limitado a um espaço físico nem compreendido como uma entidade material. Somente “o Verbo que se fez carne” (confira João 1:14) poderia representá-Lo adequadamente. E, perplexa com as palavras de Jesus, a mulher samaritana finalmente reconheceu sua ignorância e expressou seu anseio pelo Messias:
“Eu sei que o Messias (aquele que é chamado Cristo) virá. Quando vier, ele nos explicará tudo.”
Nesse momento, Jesus, usando as mesmas palavras que Deus empregou ao se revelar a Moisés (confira Êxodo 3:14), declarou claramente ser o Messias:
“Então Jesus lhe disse: ‘Sou eu, o que fala com você!’.”
Nos Evangelhos sinóticos, geralmente, vemos Jesus evitando tais declarações públicas; ao contrário, instruía Seus discípulos a manterem silêncio (confira Mateus 16:20; Marcos 8:29-30; Lucas 9:20-21). Na Galileia, onde surgiam muitos autoproclamados messias e a esperança messiânica gerava agitação constante, tal afirmação seria perigosa.
No Antigo Testamento, encontramos a promessa de Deus aos israelitas de que o Messias viria para libertá-los. Essa ideia é realizada no Novo Testamento com o título de Cristo. A palavra grega Christos, que traduzimos como Cristo, vem do termo hebraico Mashiach, que significa Messias.
Mashiach, por sua vez, está relacionado ao verbo hebraico masach, que significa ungir. Portanto, quando o Novo Testamento se refere a Jesus como o Cristo, está indicando “Jesus, o Messias”, que literalmente significa “Jesus, o Ungido”.
Nos tempos do Antigo Testamento, as pessoas eram ungidas quando eram chamadas para servir como profetas, sacerdotes ou reis (confira Êxodo 28:41;1 Reis 19:16). No entanto, o povo de Israel ansiava pela promessa de quem seria não apenas um messias, mas O Messias, aquele que seria separado e consagrado por Deus de forma suprema para ser Profeta, Sacerdote e Rei do povo. Quando Jesus nasceu, havia uma grande expectativa entre os judeus, que aguardavam o Messias há séculos.
Surpreendentemente, quando Jesus iniciou Seu ministério público, poucos O reconheceram por quem Ele era, apesar das muitas evidências de que Ele possuía uma unção divina que excedia qualquer outra anteriormente.
E, nos dias atuais, a situação não é diferente: muitas pessoas admiram Jesus como um modelo de virtude, um grande mestre, entre outras coisas, mas hesitam em afirmar que Ele é o Messias. Essa é uma distinção marcante entre cristãos e não cristãos. Somente aqueles que experimentaram o novo nascimento podem confessar que Jesus é o Cristo!
Você pode?