“Da mesma forma que o joio é separado e queimado no fogo, assim será no fim dos tempos […] Então os justos brilharão como o sol no reino de seu Pai.” (Mateus 23:40,43a NVT)
Embasados nessa esperança, a Igreja deve proceder com cautela, evitando eliminar trigo sob o pretexto de ser joio, ou preservar joio como se fosse trigo. Mas isso não deve servir como desculpa para negligenciar o exercício da disciplina eclesiástica.
Onde o pecado é deliberado e manifesto, não se deve hesitar em lidar com ele; mas, onde há dúvida, é prudente buscar discernimento no Espírito até obter uma orientação precisa. Portanto, a instrução para permitir que o joio e o trigo cresçam juntos não significa tolerar o pecado na Igreja.
Acima de tudo, regozijemo-nos na certeza de que, mesmo que o falso cristão possa, temporariamente, parecer legítimo perante os homens – recebendo o mesmo ensinamento e nutrição – sua hipocrisia será revelada na segunda vinda de Cristo, para a glória de Deus. Não haverá espaço para erro e, assim, nenhum trigo será consumido pelo fogo, e nenhum joio será indevidamente armazenado no celeiro de Deus. Pois…
“O Filho do Homem enviará seus anjos, e eles removerão do reino tudo que produz pecado e todos que praticam o mal e os lançarão numa fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes.” (Mateus 13:41,42 NVT)
Nesse grandioso dia, os salvos terão sua santificação aperfeiçoada, a justificação será publicamente proclamada e eles brilharão como o sol. A glória dos santos no Antigo Testamento é comparada ao firmamento e às estrelas, mas aqui ela é equiparada ao sol. Assim, o Mestre conclui:
“Quem é capaz de ouvir, ouça com atenção!” (Mateus 13:43b NVT)
Nossa alegria deve repousar em darmos ouvidos a estas preciosas palavras que nos advertem que: tanto a bem-aventurança eterna como a condenação são realidades inevitáveis!