“‘Um inimigo fez isso’, respondeu o agricultor. ‘Devemos arrancar o joio?’, perguntaram os servos. ‘Não’, respondeu ele. ‘Se tirarem o joio, pode acontecer de arrancarem também o trigo’.” (Mateus 13:28,29 NVT)
Como dissemos anteriormente, nem todos que estão no meio da congregação são cristãos genuínos. Mas, também somos orientados por Jesus sobre a forma como devemos nos relacionar com esses indivíduos, destacando a importância de não “erradicá-los” de forma precipitada:
“‘Devemos arrancar o joio?’, perguntaram os servos. ‘Não’, respondeu ele. ‘Se tirarem o joio, pode acontecer de arrancarem também o trigo’.”
Por que essa cautela? Pois alguém que está no erro hoje, pode encontrar a verdade amanhã. Somente o Senhor conhece o momento em que a Palavra será, ou não, germinada nos corações. Além disso, Jesus enfatiza que remover o joio resultaria na perda do trigo.
Isto deve nos levar a refletir sobre a nossa tendência extremista de buscarmos, com nosso próprio esforço, forçar alguns a crer, como se fôssemos aqueles que podem reinar sobre os corações e fazê-los crentes em Cristo; algo que somente o Senhor, através da Sua Palavra, pode fazer!
Outra lição valiosa desta parábola é a necessidade de vigilância. Ela ilustra como Satanás dissemina sua semente enquanto as pessoas estão desprevenidas, disfarçando-se habilmente:
“O Reino dos Céus é como um agricultor que semeou boas sementes em seu campo. Enquanto os servos dormiam, seu inimigo veio, semeou joio no meio do trigo e foi embora. Quando a plantação começou a crescer, o joio também cresceu.” (Mateus 13:24-26 NVT)
Falsos cristãos e falsos mestres infiltram-se na Igreja, muitas vezes passando despercebidos, usando o nome e a obra de Deus como fachada. Com o tempo, à medida que o trigo cresce, o joio se torna visível. Devemos ser diligentes com a Palavra de Deus para identificar os sinais, evitando assim que interesses adversos prevaleçam, e não os de Cristo.
Quando a semente perversa do joio emerge e se extravia da fé, cabe ao trigo lamentar diante do Senhor e orar sinceramente. Lembrando que o agricultor nos adverte a não arrancarmos o joio de imediato; ao invés disso, nos exorta a suportar tudo pacientemente. Ele mesmo realizará a colheita e a separação no momento apropriado:
“Deixem os dois crescerem juntos até a colheita. Então, direi aos ceifeiros que separem o joio, amarrem-no em feixes e queimem-no e, depois, guardem o trigo no celeiro.” (Mateus 23:30 NVT)