“Em seguida, deixando as multidões do lado de fora, Jesus entrou em casa. Seus discípulos lhe pediram: ‘Por favor, explique-nos a história do joio no campo’.” (Mateus 13:36 NVT)
Antes de meditarmos sobre a “Parábola do Trigo e do Joio” (confira Mateus 13:24-30), precisamos lembrar que não há problema algum ter dúvidas acerca da Palavra. E, na verdade, não entenderemos tudo, completamente, em uma só leitura. Por isso é tão necessário examinarmos as Escrituras, e não apenas ler de forma descuidada.
E, após termos feito minucioso exame, buscado o Espírito Santo em oração por iluminação e, mesmo assim, determinada leitura for de difícil interpretação, procure um pastor, mestre ou algum irmão na congregação que você tenha mais liberdade e faça como os discípulos:
“Por favor, explique-me…”
Em resposta ao pedido dos discípulos, Jesus esclareceu:
“O Filho do Homem é o agricultor que planta as boas sementes. O campo é o mundo, e as boas sementes são o povo do reino. O joio são as pessoas que pertencem ao maligno, e o inimigo que plantou o joio no meio do trigo é o diabo. A colheita é o fim dos tempos, e os que fazem a colheita são os anjos.” (Mateus 13:37-39 NVT)
Perceba que, nessa parábola, Cristo retrata as pessoas como sementes e o mundo como o campo. Na “Parábola do Semeador”, Ele descreve a semente como a Palavra de Deus e o campo como as pessoas, simbolizando seus corações. É essencial compreender essa distinção para não perder de vista a verdade que Jesus pretendia transmitir.
Nesse contexto, a primeira instrução clara de Jesus é que não devemos presumir que apenas os cristãos genuínos estarão em nosso meio. Pelo contrário, a existência de falsos cristãos é, até mesmo, necessária para que os verdadeiros possam ser aprovados, conforme Paulo escreveu aos coríntios:
“Suponho que seja necessário haver divisões entre vocês para que se reconheçam os que são aprovados!” (1 Coríntios 11:19 NVT)
Pense nisto!