“Da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus quando um único pecador se arrepende.” (Lucas 15:10 NVT)
A segunda ilustração do capítulo 15, do Evangelho segundo Lucas, descreve a alegria da mulher ao encontrar a dracma (moeda) perdida.
“Ou suponhamos que uma mulher tenha dez moedas de prata e perca uma. Acaso não acenderá uma lâmpada, varrerá a casa inteira e procurará com cuidado até encontrá-la? E, quando a encontrar, reunirá as amigas e vizinhas e dirá: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei a minha moeda perdida!’.” (Lucas 15:8,9 NVT)
A real alegria pela recuperação do perdido, especialmente quando ele está “em casa”, contrasta com a atitude dos fariseus e mestres da lei, que criticavam Jesus por se relacionar com aqueles considerados “perdidos” por eles.
O contexto histórico da parábola envolve o costume em que parte do dote do noivo era dada ao seu sogro e, então, confiada à noiva. Essas moedas de prata eram exibidas como parte da vestimenta, simbolizando seu compromisso matrimonial.
Perder uma dessas moedas poderia ser interpretado como quebra do compromisso e justificar a separação pelo noivo ou marido. Por isso, quando a mulher perde uma de suas dez moedas de prata, acende a lâmpada, varre a casa inteira e procura com cuidado até encontrá-la. E, quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas para alegrarem-se com ela.
O clímax desta ilustração ocorre exatamente neste ponto:
“Da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus quando um único pecador se arrepende.”
Portanto, o ensinamento de Jesus aqui é tão evidente quanto a ilustração do pastor de ovelhas: Deus busca pelo perdido, e há grande alegria na presença dos anjos de Deus quando um pecador se arrepende.
A moeda de prata, apesar de ter um poder aquisitivo pequeno, tinha um grande valor para a mulher que a havia perdido. Mas, tal como aquela mulher buscou sua moeda de prata perdida, Deus busca aqueles a quem muitos desprezam, isto porque, o valor e o mérito não estão no perdido, mas Naquele que o encontra!
Diante disso, podemos refletir numa importante aplicação prática para nossa vida cristã: qual tem sido nossa atitude para com os perdidos? Porventura estamos tendo a presunção de desprezar aqueles a quem o próprio Deus busca?
Pense nisto!