“Da mesma forma, há mais alegria no céu por causa do pecador perdido que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam se arrepender.” (Lucas 15:7 NVT)
O evangelista Lucas destaca que os cobradores de impostos e pecadores se aproximaram de Jesus para ouvi-lo, provocando murmúrios de desaprovação dos fariseus e mestres da lei (confira Lucas 15:1-3).
Para esses líderes, a atitude de Jesus em se associar com pessoas consideradas pecadoras insinuava que ele não era melhor do que elas. Na mentalidade deles, um verdadeiro mestre não deveria se envolver com tais indivíduos. Em resposta a essa crítica, Jesus conta uma parábola, mostrando que não se envergonhava de ser chamado de “amigo de cobradores de impostos e pecadores” (confira Lucas 7:34).
A primeira ilustração usada por Jesus fala sobre o regozijo do pastor ao reencontrar a ovelha perdida:
“Se um homem tiver cem ovelhas e uma delas se perder, o que acham que ele fará? Não deixará as outras noventa e nove no pasto e buscará a perdida até encontrá-la? E, quando a encontrar, ele a carregará alegremente nos ombros e a levará para casa. Quando chegar, reunirá os amigos e vizinhos e dirá: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha ovelha perdida!’.” (Lucas 15:4-6 NVT)
No presente caso, o pastor deixa as noventa e nove ovelhas no campo para buscar a única perdida, e ao encontrá-la, celebra com amigos e vizinhos. Isso ilustra que, quando valorizamos algo e o perdemos, fazemos todo esforço para encontrá-lo e nos alegramos quando o recuperamos.
A alegria pelo retorno dos perdidos é a característica mais proeminente em Lucas 15:
“Da mesma forma, há mais alegria no céu por causa do pecador perdido que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam se arrepender.”
Essa alegria demonstra a ênfase de Jesus na busca pelos pecadores perdidos, pois Ele mesmo, o Filho do Homem, veio buscar e salvar os perdidos (Lucas 19:10 NVT), incluindo eu e você!