“Celebrem a Festa dos Pães sem Fermento, pois ela os lembrará de que eu tirei suas multidões da terra do Egito exatamente nesse dia. A festa será uma lei permanente para vocês; celebrem-na nesse dia de geração em geração.” (Êxodo 12:17 NVT)
Uma importante celebração ligada à Páscoa, de grande significado em Israel, era a Festa dos Pães sem Fermento (ou Pães Asmos). Durante sete dias, os israelitas eram instruídos a comer pães asmos e a remover qualquer vestígio de fermento de suas casas. O início da festa era marcado por uma ordem específica:
“Durante sete dias, comerão pão sem fermento. No primeiro dia da festa, removerão das casas qualquer mínima quantidade de fermento. Quem comer pão com fermento durante algum dos sete dias da festa será eliminado do meio de Israel.” (Êxodo 12:15 NVT)
Assim, simultaneamente com a preparação do cordeiro para o sacrifício pascal, os israelitas deviam realizar uma minuciosa limpeza de suas casas, livrando-se completamente do fermento. Isso simbolizava a remoção da influência e da idolatria egípcia, marcando a rápida saída dos israelitas do Egito e as dificuldades enfrentadas durante a escravidão:
“Celebrem a Festa dos Pães sem Fermento, pois ela os lembrará de que eu tirei suas multidões da terra do Egito exatamente nesse dia.”
A advertência contra o fermento também foi usada por Jesus para alertar seus discípulos sobre as influências nocivas dos fariseus, saduceus e de Herodes:
“Enquanto atravessavam o mar, Jesus os advertiu: “Fiquem atentos! Tenham cuidado com o fermento dos fariseus e de Herodes”. (Marcos 8:15 NVT)
“Como não conseguem entender que não estou falando de pão? Repito: ‘tenham cuidado com o fermento dos fariseus e saduceus’. Finalmente entenderam que Ele não se referia ao fermento do pão, mas ao ensino dos fariseus e saduceus.” (Mateus 16:11,12 NVT)
E, ainda nos dias de hoje, nós também precisamos estar atentos às influências corruptas (fermento) que possam desviar nossa mente de Cristo. Isso inclui não apenas influências externas, mas também os pensamentos e desejos do nosso coração, como destacado por Jesus:
“As palavras vêm do coração, e é isso que nos contamina. Pois do coração vêm maus pensamentos, homicídio, adultério, imoralidade sexual, roubo, mentiras e calúnias. São essas coisas que nos contaminam.” (Mateus 15:18-20 NVT)
Assim, a purificação do “fermento” vai além dos aspectos exteriores deve incluir não apenas aspectos externos, mas também o coração. E, quando buscamos ter as mãos puras e o coração limpo (confira Salmos 24:3,4), encontramos em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo o único absolutamente capaz de identificar todo o pecado presente em nosso coração. Portanto, oremos:
“Examina-me, ó Deus, e conhece meu coração; prova-me e vê meus pensamentos. Mostra-me se há em mim algo que te ofende e conduze-me pelo caminho eterno.” (Salmos 139:23,24 NVT)