“No dia seguinte, João viu Jesus caminhando em sua direção e disse: ‘Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!’” (João 1:29 NVT)
Neste versículo, fica evidente que a mensagem de João Batista é concisa e direta: o Senhor Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus, e não há outro! Durante toda a era mosaica houve centenas de milhares de cordeiros sacrificados pelos sacerdotes de Israel e oferecidos a Deus em cerimônias simbólicas. No entanto, aqueles cordeiros jamais poderiam tirar o pecado do mundo:
“A lei constitui apenas uma sombra, um vislumbre das coisas boas por vir, mas não as coisas boas em si mesmas. Os sacrifícios são repetidos todos os anos, mas nunca puderam purificar inteiramente aqueles que vêm adorar.” (Hebreus 10:1 NVT)
Os cordeiros oferecidos eram cordeiros simbólicos, Cristo é o Cordeiro verdadeiro. Todos os cordeiros foram insuficientes para tirar um único pecado; mas Cristo é o Cordeiro de Deus, todo-suficiente, que eficazmente removeu todos os pecados de Seu povo e que foram imputados sobre Ele:
“E Ele não entrou no céu para oferecer a si mesmo repetidamente, como o sumo sacerdote aqui na terra, que todos os anos entra no lugar santíssimo com o sangue de um animal. Se fosse assim, Ele precisaria ter morrido muitas vezes, desde o princípio do mundo. Mas agora, no fim dos tempos, Ele apareceu uma vez por todas para remover o pecado mediante sua própria morte em sacrifício.” (Hebreus 9:25,26 NVT)
Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, é o “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:8 NVT), simbolizado nos sacrifícios dos levitas, profetizado nas Escrituras do Antigo Testamento, “revelado em corpo humano, justificado pelo Espírito, visto por anjos, anunciado às nações, crido em todo o mundo e levado para o céu em glória” (1 Timóteo 3:16 NVT).
O título “O Cordeiro de Deus” refere-se ao sacrifício voluntário e substitutivo do nosso Salvador pelos pecadores. Por seu sofrimento e morte, nós, que éramos merecedores da morte sob a ira de Deus, podemos obter eterna salvação. Nós seríamos justamente condenados a sofrer a ira de Deus para sempre por causa do nosso pecado, e o Deus onipotente seria honrado ao nos punir.
Mas Cristo voluntariamente interveio para morrer no lugar dos pecadores, para suportar a ira que merecíamos, para satisfazer a justiça de Deus mediante seu sangue, de forma que “Deus se mostrasse tanto justo, condenando o pecado, quanto justificador, declarando justo o pecador que crê em Jesus.” (confira Romanos 3:24-26)