“Jesus respondeu: ‘Eu não lhe disse que, se você cresse, veria a glória de Deus?’.” (João 11:40 NVT)
Jesus tinha plena consciência de que, em pouco tempo, a tristeza da família de Betânia seria transformada em alegria e que, em instantes, Lázaro seria devolvido às suas irmãs. Mesmo sabendo disso, “Jesus chorou” (João 11:35 NVT); seu choro nos ensina que entristecer-se não é um pecado.
Alguns ficaram admirados, interpretando Suas lágrimas como uma clara demonstração do amor de Jesus por seu amigo Lázaro. Outros, porém, questionaram por que Jesus não havia impedido a morte de Lázaro, já que tinha poder para curar um cego (confira João 11:36-37).
Ao aproximar-se do túmulo, Jesus deu ordem para que a pedra fosse removida. Marta, contudo, imediatamente relutou: “Senhor, ele está morto há quatro dias. O mau cheiro será terrível” (João 11:39 NVT). Foi então que Jesus proferiu a solene repreensão:
“Eu não lhe disse que, se você cresse, veria a glória de Deus?”
Essa declaração de Jesus remete à mensagem inicial que Ele enviou às irmãs de Lázaro, quando foi informado sobre a enfermidade dele:
“A doença de Lázaro não acabará em morte. Ela aconteceu para a glória de Deus, para que o Filho de Deus receba glória por meio dela.” (João 11:4 NVT)
Com a pedra removida, Jesus fez uma oração de gratidão ao Pai por ter ouvido sua súplica, antes mesmo de realizar o milagre. Esse gesto demonstra o relacionamento contínuo entre o Filho e o Pai. Ele orou em voz alta para que todos pudessem ouvir e crer que o Pai o havia enviado. Em seguida, Jesus gritou:
“Lázaro, venha para fora!’” (João 11:43 NVT)
As palavras foram breves e assertivas, e o resultado foi extraordinário: Lázaro surgiu à entrada do túmulo, ainda envolto pelas faixas nos pés e mãos, com o rosto coberto por um pano. Jesus ordenou que ele fosse desatado, permitindo-lhe retomar sua vida normal (João 11:44).
Assim, diante de inúmeras testemunhas, um homem que esteve morto por quatro dias foi trazido de volta à vida. Esse milagre foi mais uma prova inquestionável do poder supremo de Jesus. Por isso, podemos proclamar, com júbilo: Aquele que realizou esta obra “é Deus, aquele que governa sobre todas as coisas e é digno de louvor eterno! Amém!” (Romanos 9:5 NVT)