“A doença de Lázaro não acabará em morte. Ela aconteceu para a glória de Deus, para que o Filho de Deus receba glória por meio dela.” (João 11:4 NVT)
O capítulo 11 do Evangelho segundo João narra o último grande milagre realizado durante o ministério público de Jesus: trazer de volta à vida um homem que estava morto. Quando Lázaro ficou gravemente enfermo, suas irmãs, Maria e Marta, enviaram uma mensagem urgente a Jesus:
“Senhor, seu amigo querido está muito doente.” (João 11:3 NVT)
A resposta de Jesus à mensagem recebida pode ter soado insensível ou indiferente. No entanto, o objetivo maior da enfermidade de Lázaro era manifestar a glória de Deus, permitindo que o Filho fosse exaltado.
“A doença de Lázaro não acabará em morte. Ela aconteceu para a glória de Deus, para que o Filho de Deus receba glória por meio dela.”
Dois dias após receber a notícia, Jesus anunciou aos discípulos que voltariam para a Judéia. Os discípulos, lembrando-se dos conflitos anteriores com os líderes religiosos, temeram por sua segurança. Contudo, Jesus, plenamente consciente do plano divino, tomou a decisão firme de retornar, mesmo diante do risco. Afinal, fugir do propósito de Deus é como caminhar na escuridão (confira João 11:9-10).
“Jesus acrescentou: ‘Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas agora vou despertá-lo’.” (João 11:11 NVT)
Os discípulos entenderam literalmente a declaração de Jesus sobre o sono de Lázaro. Por isso, Ele precisou ser mais direto, explicando que Lázaro havia morrido. Jesus ainda afirmou que estava contente por não ter estado lá, para que Seus discípulos pudessem crer ao testemunharem o que aconteceria. O intervalo entre a morte de Lázaro e a chegada de Jesus a Betânia foi de quatro dias (confira João 11:17-19).
Ao saber que Jesus estava se aproximando, Marta foi ao encontro dEle e declarou:
“Se o Senhor estivesse aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, Deus lhe dará tudo que pedir.” (João 11:21-22 NVT)
As palavras de Marta expressam uma mistura de fé persistente e um leve tom de repreensão. Embora ela acreditasse, sua fé ainda carregava elementos de incredulidade. Essa realidade também reflete nossa própria experiência: somos pecadores redimidos, transformados e santificados, mas permanecemos em um mundo caído, e, por isso, continuamos a pecar até o fim de nossa vida terrena.
Mesmo conhecendo as promessas da Escritura e confiando que Deus conduz tudo com sabedoria, enfrentamos situações em que nossa fé parece mesclar com a incredulidade. Nestes momentos, precisamos orar insistentemente:
“Senhor, eu creio, mas ajuda-me a superar minha incredulidade!”
(Marcos 9:24 NVT)