“Jesus, porém, disse: ‘Deixem-na em paz. Por que a criticam por ter feito algo tão bom para mim? Vocês sempre terão os pobres em seu meio e poderão ajudá-los sempre que desejarem, mas nem sempre terão a mim’.” (Marcos 14:6-7 NVT)
O capítulo 14 do Evangelho segundo Marcos inicia a narração dos sofrimentos e da morte de nosso Senhor e Salvador. Torna-se evidente que Seus opositores não planejavam que Sua morte se tornasse um evento público:
“Os principais sacerdotes e mestres da lei ainda procuravam uma oportunidade de prender Jesus em segredo e matá-lo. ‘Mas não durante a festa da Páscoa, para não haver tumulto entre o povo’, concordaram entre eles.” (Marcos 14:1-2 NVT)
Todavia, em Sua soberania, Deus já havia determinado que esse acontecimento ocorreria durante a festa, precisamente quando a cidade estava mais cheia. O curso dos eventos não seguiu o plano dos principais sacerdotes e mestres da lei. Eles tinham em mente que fosse “não durante a festa”; mas o Senhor decretou que fosse “na festa”. Que essa realidade – de que todas as coisas são dirigidas por um Deus sábio e que contribuem para Sua própria glória – nos conduza a descansar nEle.
Apesar das ações perversas dos principais sacerdotes e mestres da lei, encontramos neste capítulo um ato de amor público realizado por uma mulher a Jesus:
“Enquanto isso, Jesus estava em Betânia, na casa de Simão, o leproso. Quando Ele estava à mesa, uma mulher entrou com um frasco de alabastro contendo um perfume caro, feito de essência de nardo. Ela quebrou o frasco e derramou o perfume sobre a cabeça dEle.” (Marcos 14:3 NVT)
Como era esperado, o gesto daquela mulher foi criticado por alguns, cujos corações não conseguiam compreender tamanha generosidade (confira Marcos 14:4-5). Lamentavelmente, a postura daqueles homens ainda é bastante comum nos dias atuais. Dedicar inteiramente nossa vida ao serviço do Senhor Jesus ainda é visto por muitos como extremismo, fanatismo e loucura. Que tais acusações não nos abalem, nem esfriem nossa dedicação ao servir a Cristo.
Esses críticos foram duramente repreendidos por Jesus:
“Deixem-na em paz. Por que a criticam por ter feito algo tão bom para mim? Vocês sempre terão os pobres em seu meio e poderão ajudá-los sempre que desejarem, mas nem sempre terão a mim.”
Por outro lado, aquela mulher foi elogiada pelo Senhor. Talvez ela não tivesse outra intenção além de demonstrar, diante de todos, a grande honra que devotava a Cristo. No entanto, Jesus transformou aquela atitude em um grande exemplo de amor e fé:
“Ela fez o que podia e ungiu meu corpo de antemão para o sepultamento. Eu lhes digo a verdade: onde quer que as boas-novas sejam anunciadas pelo mundo, o que esta mulher fez será contado, e dela se lembrarão.”
(Marcos 14:8-9 NVT)
Que, assim como aquela mulher, possamos dedicar nossas vidas e tudo o que temos à glória de Cristo.
“Sejamos fortes e firmes. Trabalhando sempre para o Senhor com entusiasmo, sabendo que nada do que fazemos é inútil para Ele.” (1 Coríntios 15:58 NVT)